A falta de medicamentos para intubação, enviados pelo Governo Federal ao Ceará, é preocupante neste momento da pandemia no Estado. A afirmação é da presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará - Cosems -CE,  Sayonara Oliveira. Em entrevista à Rádio O POVO CBN nesta quinta-feira, 18, ela destaca que o envio de medicamentos ao Governo do Estado é insuficiente.   

“O maior problema está sendo a falta de medicação. Eu não vejo a possibilidade de melhoria nesse momento. Os secretários da saúde me dizem que fazem seus pedidos de medicamentos e não são atendidos. Quando são entregues, os pedidos vêm em quantidade menor que o solicitado”, lamenta a presidente do Cosems.

Oxigênio 
Sayonara afirma que o Estado não tem problemas com falta de oxigênio, mesmo que a procura tenha aumentado. “Enquanto a gente abastecia uma ou duas vezes por mês em municípios de baixo porte, hoje o abastecimento é diário. Atualmente, um paciente com Covid-19 precisa de três cilindros de oxigênio por dia”, afirma. 

Ela destaca que o Ceará está numa tentativa diária de enfrentamento à cena epidemiológica atual. “É um cenário complicado. São muitos pacientes internados em estado grave”, frisa. O Estado registra 486.770 casos confirmados de Covid-19 e 12.630 em números totais de óbitos. As informações são do boletim epidemiológico sobre a Covid-19, do portal IntegraSUS, a plataforma de transparência da gestão pública de saúde do Ceará, atualizado na manhã desta quinta, 18.

(Fonte: O Povo)

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