O Ceará registrou 1.102 casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) entre os anos de 2017 e 2020. O Cariri concentrou 243 destes casos, distribuídos em 18 municípios. Esse número representa 22.05% de todos os casos do Estado. O Crato foi o município a concentrar a maioria dos casos da região, com 29 casos em 2017, 22 em 2019 e 47 em 2020.

A LTA é também conhecida como “ferida brava” ou “úlcera de bauru”. É uma doença infecciosa, não-contagiosa, transmitida pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas. O período de incubação da doença pode variar de duas semanas a dois anos e pode causar lesões indolores na pele ou lesões destrutivas na mucosa, como boca e nariz. O tratamento está disponível na rede pública de saúde.

Confira o número de casos confirmados por município nos últimos três anos:

Abaiara – 2 casos;
Altaneira – 7 casos;
Assaré – 6 casos;
Barbalha – 51 casos;
Brejo Santo – 5 casos;
Caririaçu – 3 casos;
Crato – 98 casos;
Farias Brito – 4 casos;
Jardim – 4 casos;
Jati – 1 caso;
Juazeiro do Norte – 20 casos;
Lavras da Mangabeira – 3 casos;
Mauriti – 15 casos;
Milagres – 1 caso;
Missão Velha – 11 casos;
Penaforte – 1 caso;
Porteiras – 7 casos;
Santana do Cariri – 4 casos.

(Fonte: Site Miséria)

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