Outra boa notícia é a queda na quantidade de cidades em alerta “altíssimo” (nível 4), de 150 nas duas semanas anteriores para 143, atingindo a terceira redução consecutiva. Foto: Antonio Rodrigues

Chegou a 10 o número de cidades cearenses cujo nível de alerta para Covid-19 reduziu para “moderado” (nível 2), segundo boletim da Secretaria de Saúde do Estado referente às semanas epidemiológicas 24 a 25, que compreendem o período de 13 a 26 de junho. Entre elas estão Brejo Santo e Salitre, na região do Cariri. Na avaliação anterior, apenas quatro cidades do Ceará estavam nesta classificação.

Outra boa notícia é a queda na quantidade de cidades em alerta “altíssimo” (nível 4), de 150 nas duas semanas anteriores para 143, atingindo a terceira redução consecutiva. Já o número de cidades em nível de alerta “alto” (nível 3) subiu de 30 para 32, “mas este número representa essa queda no risco de transmissão”, pontua a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Sayonara Cidade. Por outro lado, nenhuma cidade cearense está na classificação de risco 1 ou "novo normal".

Há um mês, conforme o boletim entre os dias 16 e 29 de maio, 176 das 184 cidades estavam no risco “altíssimo”, o que representava 95% das cidades cearenses. Com 143 municípios, a queda neste intervalo foi de 18,75%. A quantidade representa 78% do território cearense.  

MUNICÍPIOS NA CLASSIFICAÇÃO "MODERADO": 
Brejo Santo (Cariri) 
Camocim (Sobral),  
Choró (Sertão Central) 
Eusébio (Fortaleza),  
Marco (Sobral),  
Mombaça (Sertão Central),  
Salitre (Cariri),  
São João do Jaguaribe (Litoral Leste), 
São Luís do Curu (Fortaleza)
Uruburetama (Fortaleza)

MUNICÍPIOS COM CLASSIFICAÇÃO "ALTO", POR MACRORREGIÃO DE SAÚDE:

FORTALEZA
Apuiarés, Aquiraz, Chorozinho, Guaramiranga, Miraíma, Pacajus, Palmácia, Pindoretama, Redenção. 

CARIRI
Crato, Icó, Piquet Carneiro e Umari.  

SOBRAL
Bela Cruz, Forquilha, Graça, Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Massapê, Novo Oriente, Santana do Acaraú, Santa Quitéria, São Benedito, Senador Pompeu e Uruoca.  

SERTÃO CENTRAL
Itatira, Madalena, Quixadá e Tauá.  

LITORAL LESTE/JAGUARIBE
Jaguaretama, Jaguaribe.

INDICADORES 
Dos cinco indicadores utilizados para apontar a classificação de risco, apenas um aponta tendência crescente: a incidência de Covid-19 por dia para cada 100 mil habitantes, que está com 171,2. No boletim anterior, chegava a 192,8.  

Os indicadores restantes apresentam tendência de queda, segundo a Sesa: internações por causas respiratórias está com 292,7 (no último boletim era de 347,1); o percentual de leitos UTI-Covi ocupados, que saiu de 85,5% para 80,3%; a taxa de positividade em testes RT-PCR, que passou de 36,9%, há duas semanas, para 31,4%; e a taxa de letalidade que é de 2,5%. Este último, apesar de tendência de queda, apresentou um aumento, já que no período anterior era de 2,4%.  

Separando pelas superintendências de Saúde, a região do Cariri possui a maior taxa de letalidade, com 2,9%, porém, a tendência é de estabilidade. As demais regiões aparecem da seguinte forma:  

Fortaleza 2,7% (tendência crescente)  
Sobral 1,8% (tendência decrescente)  
Sertão Central 1,7% (tendência decrescente)  
Litoral Leste 2,8% (tendência decrescente)

QUEDA NA OCUPAÇÃO DE LEITOS EM TODAS AS REGIÕES 
Outro dado positivo apresentado no último boletim epidemiológico é que todas as superintendências de saúde apresentaram quedas na ocupação dos leitos de UTI Covid-19. A situação ainda segue preocupante no Cariri que aparece com 92,7%, mas não registra o aumento discreto como há duas semanas:  

Cariri: 94,7% para 92,7% 
Fortaleza: 80,2% para 74,6% 
Sobral: 93,4% para 86%  
Sertão Central: 93,4% para 87,3% 
Litoral Leste/Jaguaribe: 93,8% para 86,3%.

Algumas regiões estão com redução. A região Metropolitana de Fortaleza tem experimentado quedas nas notificações e também nas internações, o que é interessante. Está num estágio avançado. Algumas estão equilibrando agora os números, como a região Norte e o Cariri, mas ainda há muitas internações, mas diminuíram as notificações"
SAYONARA CIDADE
Presidente do Cosems

ENTENDA AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO 

ALTÍSSIMO OU NÍVEL 4 
Taxa de ocupação dos leitos maior que 95%; taxa de letalidade maior que 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 maior que 75% 

ALTO OU NÍVEL 3  
Taxa de ocupação dos leitos entre 80,1% e 95%; taxa de letalidade entre 2% e 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 50% e 75%.  

MODERADO OU NÍVEL 2  
Taxa de ocupação dos leitos entre 70% e 80%; taxa de letalidade entre 1% e 2%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 25% e 49,9%.  

NOVO NORMAL OU NÍVEL 1  
Taxa de ocupação dos leitos menor que 70%; taxa de letalidade menor que 160; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 menor que 25%.

Fonte: Diário do Nordeste

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