Em Crato foram 55 milímetros. FOTO: Site Gazeta do Cariri

Cidades da Grande Fortaleza, Sertão Central e Cariri receberam boas chuvas no intervalo entre as 7h de quinta-feira (1º/07) e às 7h desta sexta-feira (2). Choveu em pelo menos 123 cidades.

De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), os maiores registros ocorreram nas cidades de Milhã (103 milímetros) e Pedra Branca (102 milímetros).

Região do Cariri
Desde o fim da tarde desta quinta-feira, até a manhã desta sexta, o Cariri tem registrado chuvas em quase todos os municípios, com quatro deles entre as 10 maiores precipitações do Estado. Os postos com os maiores registros foram em Porteiras (93.5mm), Lavras da Mangabeira (90mm), Barro (86.2mm), Aurora (80.5mm), Milagres (80mm), Granjeiro (75.2mm), Jardim (65mm), Barbalha (62mm), Missão Velha (55mm), Crato (55mm), Caririaçu (51mm), Juazeiro do Norte (48mm), Brejo Santo (32.2mm), Várzea Alegre (30mm), Jati (24mm), Altaneira (17mm), Farias Brito (14mm) e Santana do Cariri (9.4mm).

A previsão da Funceme para sexta-feira é de céu variando de parcialmente nublado com eventos de chuva no Centro-Sul. Nas demais regiões, chuva isolada. Já no sábado (3), a previsão é de tempo parcialmente nublado a claro em todas as regiões com possibilidade de chuva no Litoral do Pecém, no Litoral de Fortaleza, no Maciço de Baturité, Vale do Jaguaribe e no Cariri. E no domingo (4), céu nublado a claro com possibilidade de chuva na faixa litorânea.

A Funceme explica que essas precipitações é ocasionada pela aproximação de nuvens mais desenvolvidas formadas a partir de áreas de instabilidade oriundas no norte e leste do Nordeste.

Junho com chuvas abaixo da média
O mês de junho, primeiro do período de Pós-Estação, terminou com chuvas 56,6% abaixo da média. De acordo com a Funceme, a normal climatológica é de 37,5 milímetros, já o observado em junho deste ano foi de 16,3 mm.

Conforme análise da gerente de Meteorologia da Funceme Meiry Sakamoto, as precipitações mais escassas, que é um cenário comum nesta época, foi ainda menor pela ausência de sistemas meteorológicos indutores de chuva.

“Uma explicação é que, neste ano, ainda não se observou a atuação das Ondas de Leste, que são sistemas que se deslocam da África em direção à Nordeste, colaborando para precipitações. Porém, é importante lembrar que, historicamente, em junho e julho, as chuvas são muito reduzidas mesmo”, reforça.

Ainda sobre o último mês, considerando o recorte por macrorregiões, todas apresentaram acumulados abaixo da normalidade, exceto Litoral Norte e Ibiapaba, onde os desvios foram positivos com observados de 43,2 mm e 34 mm, respectivamente.

Fonte: G1 CE

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