FOTO: Reprodução / TV Verdes Mares Cariri

A psicóloga Rebeca Mariah de Sousa Ferrer, de 24 anos, que residia na Rua Artesão Manoel de Barro, bairro Tiradentes, em Juazeiro, morreu às 7 horas deste domingo (11/07), num dos leitos do Hospital Regional do Cariri (HRC). Foi a quinta vítima fatal de um grave acidente de trânsito registrado no início da madrugada do último dia 20 de dezembro, na BR-116, no município de Jaguaribe.


Naquele dia o carro no qual viajavam pela rodovia federal na direção de Fortaleza colidiu num caminhão que vinha em sentido contrário o qual tombou sobre o veículo que seguia de Juazeiro. No local, morreram a professora Ana Patrícia Paes da Silva; o estudante Hércules de Souza Moreira, de 23; a estudante e cozinheira Ana Beatriz de Almeida Ricarte, de 21; e a engenheira civil Hayarla Mirley Matias de Sousa, que era a dona do veículo.

FOTO: Reprodução / TV Verdes Mares Cariri

A única sobrevivente tinha sido Rebeca, que terminou socorrida no helicóptero da Ciopaer e em estado grave a um dos hospitais de Fortaleza. Durante o período em que esteve internada na capital, a psicóloga enfrentou infecções, paradas cardíacas e até chegou a contrair a Covid-19. Entretanto, após seis meses internada em Fortaleza, recebeu alta médica e retornou no final de junho para sua casa em Juazeiro.

Em matéria produzida por uma equipe da TV Verdes Mares Cariri e levada ao ar no último dia 28 de junho, Rebeca falou sobre o que lembrava do acidente. Mais que isso: teve a oportunidade de manifestar a sua dor junto com a revelação de que, quase todas as noites, sonhava com os amigos que tinham morrido. 

A mãe de Rebeca afirmou que a jovem sentia dores abdominais há algumas semanas, e foi atendida no Hospital Regional do Cariri. Mas na madrugada deste domingo, a psicóloga precisou novamente de atendimento na mesma unidade, sofrendo uma parada cardíaca nas primeiras horas da manhã. 

Para às 19 horas de hoje, estava reservada uma ambulância da secretaria de saúde de Juazeiro na qual retornaria à Fortaleza para revisões e nova cirurgia.

Fonte: Site Miséria

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