O governador Camilo Santana anunciou, nesta quinta-feira (19 de agosto), investimento de R$ 92 milhões em bolsas de formação acadêmica e pesquisa. O anúncio teve a presença da vice-governadora do Estado, Izolda Cela, do secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece), Inácio Arruda, e do presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Tarcísio Pequeno, além de reitores de universidades e gestores públicos. Ao todo, 2.054 bolsas serão concedidas ainda este ano pelo Governo do Ceará, por meio da Secitece e Funcap.

O investimento será de R$ 29 milhões apenas em 2021 e R$ 92 milhões até o fim do ciclo das bolsas, que têm duração de 6 e 48 meses. De acordo com Camilo Santana, a iniciativa é para apoiar o desenvolvimento científico e os pesquisadores cearenses. “Investimento em pesquisa e na formação acadêmica de nossos alunos, professores e pesquisadores, principalmente nesse momento desafiador da pandemia, no qual a ciência foi e tem sido fundamental para superação dessa crise sanitária que o mundo todo tem vivido com a presença do coronavírus”, afirmou.

A oferta contempla instituições de ensino superior públicas e particulares do Ceará, além de instituições de pesquisa, como: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce); Instituto do Câncer do Ceará (ICC); Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec); Instituto Centro de Ensino Tecnológico; Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); entre outras.

O presidente da Funcap, Tarcísio Pequeno, apontou que o Governo do Ceará tem ido contra a corrente, mantendo uma visão de investimento que traz resultados significativos para a sociedade. “As bolsas fazem parte de uma política fundamental se nós queremos ter pesquisadores e profissionais de alto nível no futuro. Se nós queremos ter tecnologia, inovação e um progresso real da sociedade, começa por formar pessoas, provendo condições para que os alunos possam se formar em todo o sistema que nós temos montado no Ceará, e que nos dá muito orgulho”.

A vice-governadora Izolda Cela reforçou que o desenvolvimento científico contribui para melhorar a vida das pessoas. “Fixar talentos acadêmicos que produzem pesquisa e formam gente, abrindo portas importantes de iniciação científica. Com os olhos voltados para o objetivo finalístico, que é servir bem à população”.

Inovação em Saúde
A rede de saúde do Ceará é beneficiada com a concessão de bolsas. “Considero o complexo de saúde um dos maiores centros de pesquisa do nosso Estado. Na rede de saúde, temos biólogo, químico, enfermeiro, farmacêutico, médico, cientista de dados, todos estão dentro das unidades, trabalhando em conjunto, o que é espetacular do ponto de vista da ciência”, justificou Inácio Arruda, titular da Secitece.

Para Luciana Carlos, diretora do Hemoce, o investimento é fundamental para a formação de profissionais de saúde. “Essa troca com o profissional mais experiente, mas também comprometido com a inovação e a descoberta constante, só é possível quando a gente tem apoio. Por isso que a gente fica extremamente feliz em ver o Governo do Ceará se comprometendo novamente. Eu vim para o Ceará para estudar e fiquei, porque aqui a gente tem um cenário de estímulo à pesquisa e às pessoas que querem modificar e melhorar a realidade”.

Fortalecendo o Ensino Superior
Com o investimento contínuo do Governo do Ceará em educação e ciência, as universidades locais destacam-se entre as primeiras do Brasil em produção científica. Segundo levantamento da Web of Science, entidade sem fins lucrativos que cataloga e acompanha a produção de pesquisadores de todo o mundo, a produção científica das universidades cearenses cresceram 16,7% em 2020 em relação a 2019.

As bolsas também potencializam o Programa Cientista Chefe, desenvolvido pela Funcap, e a ampliação das universidades estaduais. “[Cientista Chefe] É um programa pioneiro aqui no Ceará, que tem uma parceria importante com a academia para a construção de soluções para os problemas do dia-a-dia da popualçao”, explicou Camilo Santana.

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