Foto: Ahmad Gharabli/AFP

Os laboratórios Pfizer e BioNtech anunciaram, nesta quinta-feira (26), um acordo com a farmacêutica brasileira Eurofarma para produção local de vacina contra a Covid-19 a partir de 2022. O imunizante, cuja fabricação anual alcançará 100 milhões de doses, será distribuído exclusivamente na América Latina.

O comunicado das empresas informou que a Eurofarma receberá o produto de instalações dos Estados Unidos para que a produção das doses acabadas tenha início já no próximo ano.

"Em plena capacidade operacional, a produção anual deverá exceder 100 milhões de doses", apontaram em nota.

Ainda conforme os laboratórios, as etapas de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos começarão de forma imediata.

Ao G1, a Eurofarma confirmou que a fabricação das vacinas será feita no estado de São Paulo.

ACESSO JUSTO
O presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, avaliou que o acordo irá garantir um acesso equitativa ao imunizante anticovid.

“Todos – independentemente da condição financeira, etnia, religião ou geografia, merecem acesso às vacinas contra a Covid-19 que salvam vidas. Nossa nova colaboração com a Eurofarma expande nossa rede global de cadeia de suprimentos – nos ajudando a continuar fornecendo acesso justo e equitativo à nossa vacina", disse Bourla.

REGISTRO
O imunizante da Pfizer/BioNTech foi o primeiro a ter registro definitivo no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a comercialização, distribuição e aplicação no dia 23 de fevereiro deste ano. 

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com a BioNTech teve o registro definitivo para uso no Brasil concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A liberação do imunizante BNT162b ocorreu na manhã desta terça-feira (23).

NEGOCIAÇÕES NO CEARÁ
No último dia 10 de agosto, o então secretário da Saúde do Caerá, Dr. Cabeto, informou que a Pasta negocia uma compra direta de doses anticovid da Pfizer. 

"Eu tenho muita esperança que nos próximos 15 dias a gente tenha alguma notícia sobre essa aquisição”, ponderou o secretário à época.

Fonte: Diário do Nordeste

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