Um quinto suspeito de participação no assalto a uma joalheria do Shopping Iguatemi, em Fortaleza, ocorrido na última sexta-feira (20), que resultou na morte da gerente Carol Rocha, teve prisão temporária decretada. Ele se apresentou à 7ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e prestou depoimento à Polícia Civil do Ceará, na tarde desta terça-feira (24). A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSPDS).
A gerente Carol Rocha morreu com um tiro na noite de sexta-feira (20), quando criminosos invadiram a joalheria Tânia Joias, e a quadrilha trocou tiros com o segurança da loja. Quatro homens foram presos suspeitos de latrocínio (roubo seguido de morte) e dois suspeitos são procurados.
O quinto suspeito do crime é Antônio Jaderson Lima de Moura, que se dirigiu à delegacia junto ao advogado Márcio Borges de Araújo. A defesa manifestou a vontade de se apresentar espontaneamente às forças policiais e combinou que Jaderson comparecesse à delegacia na tarde desta terça.
De acordo com o advogado, a participação do cliente no crime seria recolher as joias do assalto. A defesa ainda afirmou que o suspeito não estava armado no dia da ocorrência e que ele fugiu quando viu que houve a troca de tiros.
“Ele me relatou que iria apenas com a sacola para pegar as joias. Naquele momento, entrou na loja e começou a troca de tiros e ele saiu correndo. Nem arma ele pegou, nem arma ele tinha”, ressaltou o criminalista.
Nesta segunda-feira (23), a delegada Mariana Diógenes, da 7ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, que apura a investigação, afirmou que dois dois suspeitos que estavam foragidos, um já estava identificado e qualificado, e o outro estava sendo procurado pelas imagens das câmeras de segurança do shopping.
Mandante e organização do crime
De acordo com a delegada, “foi possível identificar quem seria o mandante, o chefe, o autor intelectual, quem arquitetou essa empreitada. Sendo ele conhecido por Lúcio. É expertise dele esse tipo de conduta criminosa. Pelo montante desse roubo, ele disse que achou que ‘seria um boa empreitada para ele se dar bem’”, afirmou.
Lúcio Mauro Rodrigues Ferreira, André Luiz dos Santos Nogueira e Antônio Duarte Araújo Enéas já haviam sido presos em dezembro de 2020 por um roubo qualificado. A investigação identificou que Douglas da Silva Dias foi o responsável pelo disparo que vitimou a vendedora da joalheria, Carol Rocha.
Sandro Caron afirmou que, após a soltura, eles continuaram praticando crimes e, no mês passado, em julho, “realizaram um assalto no Bairro Carlito Pamplona em uma loja de departamentos”. Conforme o secretário, eles também roubaram celulares.
Fonte: G1 CE
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