Por Redação Gazeta do Cariri

Como parte dos compromissos da visita realizada nesta sexta-feira (17/09) à Região do Cariri, a presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, esteve na sede da Secretaria Judiciária Regional de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha (Sejud Crajubar), onde, junto de sua comitiva, composta por assessores e secretários do Judiciário estadual, recebeu uma explanação a respeito dos resultados obtidos por aquela unidade desde o início de sua reestruturação, que se deu em 1º de março de 2021. 

Sediada no Crato, a Sejud Crajubar é responsável pelos expedientes administrativos das varas das três Comarcas, deixando para os gabinetes dos juízes a realização de audiências e julgamentos. Com esse novo modelo, a proposta almeja a geração de mais produtividade e celeridade nos trabalhos.

Responsável pela apresentação das informações, nesta sexta-feira, à chefe do Judiciário cearense, o diretor da Sejud Crajubar, juiz Renato Esmeraldo Paes, explicou como esse reordenamento, implementado logo no começo da atual Gestão do TJCE, já tem apresentado bons resultados, o que tem se traduzido em melhores serviços ofertados para a sociedade local. “Temos observado ganhos, tanto na produtividade de cada servidor, que tem aumentado, como no tempo em que o processo fica na Sejud, que tem diminuído. Cito, por exemplo, a urgência Cível, na qual o pior cenário que temos hoje é uma demora de três dias. Isso é muito bom para a população, que passa a ter a certeza de que sua demanda será efetivada após a decisão judicial no menor prazo possível.”

Como outro exemplo de incremento nos trabalhos, o magistrado citou as chamadas filas de análise, ou seja, a entrada de processos na Sejud oriundos dos gabinetes. “Entre a entrada e a saída, levava-se, muitas vezes, 150 dias. Hoje, temos, em média, 60 dias, no pior cenário. O processo chega na Sejud e sai, com todos os expedientes confeccionados, num prazo máximo de 60 dias”, apontou ele. 

Por fim, o juiz Renato Esmeraldo Paes expôs melhoras “bastante animadoras e positivas” nos decursos de prazos. “Antes, havia 56 mil processos aproximadamente. Hoje, temos cerca de 25 mil, com a perspectiva de os servidores já ficarem completamente em dia em breve”, concluiu, arrematando que, em números absolutos, só na área cível, anteriormente à reformulação, chegava-se a 10.800 processos nessas filas. Número que, atualmente, se situa em torno de 5.600.

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