02/09/2021

A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia uma nova cepa do coronavírus. Batizada de variante Mu, a cepa surgiu na Colômbia e já está presente em 39 países da América do Sul e da Europa. A entidade classificou a versão como “variante de interesse”. De acordo com a OMS, há indicativos de que a Mu pode ser resistente a vacinas. Porém, a entidade alerta que é preciso mais estudos para entender as características da Mu.

A prevalência global é de apenas 0,1%, mas, na Colômbia, já chega a 39% e, no Equador, a 13%. A variante Mu foi detectada pela primeira vez na Colômbia em janeiro passado. No Brasil, a cepa chegou com a Copa América, em julho. 

Todos os vírus sofrem mutações com o tempo. A maior parte dessas mudanças não interferem em nada. Porém, algumas podem influenciar a capacidade de propagação e a eficácia de vacinas, por exemplo.

A Mu é a quinta variante de interesse a ser monitorada pela OMS desde março. Também receberam a classificação Eta, Iota, Kappa e Lambda. Outras quatro receberam a classificação de "preocupantes": Alfa, Beta, Gama e Delta.

Nova variante Mu gerou onda mais mortal de Covid-19 na Colômbia

A nova variante do coronavírus detectada pela primeira vez na Colômbia e nomeada de “Mu” foi a causa da onda mais mortal da pandemia no país, informaram as autoridades de saúde.

“Mu é a variante predominante na Colômbia e manteve o terceiro pico. Durante todo esse tempo, em que fizemos vigilância genômica, mais ou menos 60% das mortes que sequenciamos são dessa linhagem”, afirmou à RCN Rádio a diretora do Instituto Nacional de Saúde, Marcela Mercado.

Entre abril e junho deste ano, os casos e mortes alcançaram números recordes, e levaram o sistema hospitalar colombiano à beira do colapso.

A variante B.1.621, segundo a nomenclatura científica, foi classificada como “variante de interesse” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e surgiu pela primeira vez na costa Atlântica colombiana (norte), em janeiro.

Fontes: Correio Braziliense e Istoé

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