O vigilante Francisco Edison Alves de Lima, morador de Crato, contraiu Covid-19 em junho deste ano, precisou se afastar do trabalho e mesmo já tendo voltado ao emprego ainda não recebeu o auxílio por incapacidade temporária, conhecido como auxílio-doença. Já são quase três meses de espera.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou, por meio de nota, que o benefício do vigilante será creditado na próxima folha de pagamento.

No começo da doença, ele acreditava que teria apenas sintomas leves, mas rapidamente o quadro evoluiu e comprometeu 50% dos pulmões. O vigilante ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 12 dias.

Foram três meses sem receber salário e sem a liberação de uma parcela sequer do benefício, fazendo com que ele ficasse dependendo da ajuda de amigos e familiares.


"Só queria que eles vissem o meu caso, me pagassem, pois o meu momento é muito delicado. Ninguém vive sem poder pagar as contas. Tinha medo dessa doença, seguia os protocolos. Passei por momentos difíceis. Graças a Deus minha família esteve comigo no momento em que mais precisei", disse.

Nos últimos seis meses, mais de 85 mil cearenses entraram com o pedido de auxílio por incapacidade temporária porque tiveram que se afastar do emprego.

O cidadão pode requerer o auxílio pelo 135 de 7h da manhã às 22h. É possível também fazer a solicitação pelo aplicativo ou pelo site do Meu INSS.

Fonte: G1 CE

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