Corpos e feto foram sepultados no Cemitério São João Batista em Juazeiro (Foto: Reprodução)

08/10/2021

Mais três corpos foram sepultados como indigentes no Cemitério São João Batista de Juazeiro do Norte, além de um feto. Eles estavam há algum tempo em gavetas nas geladeiras da Perícia Forense do Cariri (antigo IML) e jamais foram reclamados por familiares. São sepultamentos diferentes sem presenças de familiares e amigos que sequer sabem das suas mortes.

Para que isso ocorra, a diretora da Pefoce, Germana Brito, recorre a autorização judicial e pelo menos dois deles chegaram a ser identificados. Na noite do dia 8 de maio Tiago Cândido Ferreira, de 35 anos, o “Paulista”, foi morto a tiros na Rua Paulinho Amarelinho do Conjunto Nossa Senhora de Fátima do Minha Casa Minha Vida II no bairro Barro Branco em Crato. Ele residia na área, já estivera preso em Juazeiro por assalto e os familiares jamais compareceram à Pefoce.

Já o feto sepultado tinha sido encontrado e recolhido pelo rabecão no dia 20 de junho em Brejo Santo. Outro corpo identificado era de Cícero Araújo dos Santos, de 65 anos, encontrado morto no dia 9 de julho dentro de sua casa na Travessa São José em Juazeiro. Já um cadáver encontrado em agosto no Sítio Juá na zona rural de Assaré jamais foi identificado e, também, vítima de morte natural.

ANTES – A última vez que a Pefoce tinha assim procedido foi em setembro do ano passado. Naquela oportunidade sepultou o cadáver identificado de Marcelo da Silva, de 41 anos, encontrado morto dia 16 de março de 2020 dentro de sua casa na Rua Carlos Gomes (Salesianos). Também em avançado estado de decomposição e putrefeito, o outro foi encontrado sem vida dentro de sua casa na Rua Joaquim Figueiredo (Triângulo), no dia 6 de junho do mesmo ano, e sequer identificado.

Fonte: Site Miséria

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