Dentre os pontos previstos pelo Ministério da Saúde para a campanha de vacinação contra a Covid-19 em 2022 estão a aplicação de uma dose para pessoas de 18 a 60 anos e duas doses para pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos.

Para isso, o planejamento do Ministério prevê o investimento de R$ 11 bilhões para a próxima rodada de vacinação, no ano que vem.

As informações foram repassadas pelos gestores da pasta em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (8 de outubro), após reunião e debates com especialistas. As informações são do G1. 

"Diversos cenários foram elaborados e levamos em consideração de 2 doses, caso tenha ampliação de público alvo, como menores de 12 anos. Para o público de 18 a 60 anos, vai ter uma dose. E mais de 60 e imunossuprimidos, vão ter duas doses. Esse é o cenário escolhido para 2022 e por faixa etária decrescente. Nesse primeiro momento", reforçou o secretário-executivo do Ministério, Rodrigo Cruz.

VEJA O QUE ESTÁ PREVISTO PARA A CAMPANHA DE VACINAÇÃO EM 2022:
Uma dose para pessoas de 18 a 60 anos;
Duas doses para pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos;
Vacinação por faixa etária decrescente, e não por grupo de risco;
Vacinação seis meses após a imunização completa em 2021 ou dose de reforço;
Duas doses para novos públicos, se houver ampliação (crianças e adolescentes);
Vacinação heteróloga: cada vacinado recebe imunizante diferente do aplicado no ano anterior;
Ao todo, devem ser necessárias 340 milhões de doses;
Utilização apenas de vacinas com registro definitivo pela Anvisa, o que exclui atualmente a CoronaVac.

Apesar do anúncio, Cruz frisou que o planejamento pode mudar, caso haja inclusão de novos públicos no cronograma de imunização. Traçamos cenários, mas é importante que esses cenários sejam alterados a novas realidades que, porventura, surjam", afirmou Cruz.

Tal como o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Cruz enfatizou que o Ministério está em fase final de negociações para comprar 100 milhões de doses da Pfizer, podendo adquirir mais outras 50 milhões.

Fonte: Diário do Nordeste

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