15/10/2021

A aranha fóssil Cretapalpus vittari, descrita neste ano por um pesquisador estadunidense e que homenageia Pabllo Vittar, foi devolvida para o Cariri. Junto com ela, outras 35 aranhas fósseis caririenses que estavam no acervo da Universidade do Kansas (EUA).

O fóssil extremamente bem preservado da aranha - a mais velha já registrada na América do Sul - é oriundo da Chapada do Araripe, e causou polêmicas e suspeitas sobre como a aranha foi parar nos Estados Unidos. Após a mobilização dos paleontólogos brasileiros, o autor principal do estudo, Matthew R. Downen, se colocou à disposição para facilitar a devolução do material.

"Foi tudo amigavelmente, num acordo entre instituições, sem necessidade de envolver nenhum processo jurídico", comemorou, em entrevista na semana passada, o paleontólogo Renan Bantim, professor temporário da Universidade Regional do Cariri (Urca) e curador do Museu Paleontológico Plácido Cidade Nuvens. Ela e as outras 35 aranhas agora integram o acervo do museu de Santana do Cariri.

Fonte: O Povo

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