FOTO: Jon Hicks/Getty Images

A cerveja vai começar a pesar mais no bolso dos brasileiros a partir desta sexta-feira (1º de outubro). Apesar do aumento nos preços, o consumo da bebida não deve cair. No entanto, os consumidores devem optar por rótulos que tenham valor mais em conta. É o que diz o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel-CE), Taiene Righetto.

Os rótulos da Ambev, como Brahma, Skol, Budweiser, Bohemia e Corona, ficarão mais caros devido a reajuste da cervejaria que será repassado aos fornecedores a partir deste mês.

A empresa não divulgou quais serão os percentuais de reajuste, mas segundo a Abrasel-CE, a mudança deve ser no patamar entre 6% e 8%. Conforme a Ambev, as mudanças de preço variam “de acordo com as regiões, marca, canal de venda e embalagem”.  

Por meio da assessoria de imprensa, a Ambev informou que o reajuste faz parte de um cronograma periódico e que não tem relação com a atual situação econômica do país. A empresa também destaca que não exerce controle sobre os preços passados ao consumidor final. 

No Ceará, os consumidores de bares e restaurantes devem começar a sentir o impacto em até uma semana, diz Taiene Righetto. 

VEJA QUAIS CERVEJAS TERÃO ALTERAÇÕES DE PREÇO 
Apenas a Ambev divulgou reajuste no preço de cervejas até o momento. A empresa é detentora de 60% do mercado e possui alguns dos rótulos mais conhecidos. Veja quais: 

Adriática 
Andes
Antártica
Beck’s
Berrió do Piauí
Bohemia
Brahma
Budweiser
Caracu
Colorado
Corona
Esmera de Goiás
Franziskaner
Goose Island
Hoegaarden
Kona
Leffe
Legítima
Magnífica do Maranhão
Michelob Ultra
Modelo
Nossa
Original
Patagonia
Polar
Serramalte
Serrana
Skol
Spaten
Stella Artois
Três Fidalgas
​Wäls 

BARES E RESTAURANTES 
Conforme Taiene, os bares e restaurantes começarão a receber o reajuste a partir da próxima segunda-feira (4). Ele afirma que os estabelecimentos devem segurar o repasse dos preços enquanto ainda houver estoque. 

“Os restaurantes estão com estoques muito curtos, devido à pandemia ninguém tem dinheiro em caixa para fazer estoques muito grandes. Acredito que em uma semana todo o estoque já deve estar zerado e comecem a vir os preços novos, deve ser sentido rápido”, pontua. 

Ele destaca que os bares e restaurantes não devem repassar todo o aumento para os consumidores para evitar maior perda de faturamento. “A população também está fragilizada, com poder aquisitivo baixo, então se a gente passa tudo o que a gente tem que passar a gente perde ainda mais clientes, mais faturamento”, justifica.

Fonte: Diário do Nordeste

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