O Governo Federal suspendeu a comercialização de 24 marcas de azeite de oliva, por meio de uma operação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que visa combater fraudes e a venda dos produtos irregulares.

Ao todo, 151.449 garrafas de azeite de oliva em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina foram consideradas impróprias ao consumo. 

Durante a operação, foram encontrados produtos sem registro no Mapa, fraudados, clandestinos e contrabandeados. Ainda foram identificadas três fábricas clandestinas que estavam envasando como azeites uma mistura de óleos vegetais de procedência desconhecida.

REGISTRO DE FÁBRICA SUSPENSA

Também foi suspenso o registro de uma fábrica no interior de São Paulo, após a constatação de adulteração na fabricação de seus produtos durante o ano de 2021.

"Os consumidores não devem comprar os azeites dessas marcas divulgadas pelo Mapa. Fica o alerta também para os supermercados, pois o local que estiver com um desses produtos expostos à venda se responsabilizará pela irregularidade e responderá perante o Ministério com multas que podem chegar a R$ 532 mil reais", disse o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Origem Vegetal, Glauco Bertoldo.

VEJA A LISTA DE MARCAS DE AZEITE IRREGULARES:
Alcazar
Alentejano
Anna
Barcelona
Barcelona Vitrais
Castelo dos Mouros
Coroa Real
Da Oliva
Del Toro
Do Chefe
Épico
Fazenda Herdade
Figueira do Foz
llha da Madeira
Monsanto
Monte Ruivo
Porto Galo
Porto Real
Quinta da Beira
Quinta da Regaleira
Torre Galiza
Tradição
Tradição Brasileira
Valle Viejo

FRAUDE MAIS COMUM
Conforme o Mapa, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. O órgão esclarece que a fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem. 

Segundo informações do G1, o dono da Valle Viejo, Robson de Freitas, disse que as garrafas de azeite apreendidas com o nome da sua marca não foram fabricadas pela sua empresa, tratando-se de falsificação do seu produto.

"O Ministério apreendeu uma carreta, levou para a análise e constatou que o produto era falsificado. É uma marca similar à nossa. Nós temos nosso registro todo correto e já entramos na Justiça para ratificar a denúncia", afirmou Freitas ao G1. Os representantes das demais marcas não se posicionaram até o momento. 

Fonte: Diário do Nordeste

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