O Ceará encerrou o ano de 2021 registrando a criação de 81.460 novos postos de trabalho, apesar das dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados nesta segunda-feira (31 de janeiro de 2022), pelo Ministério do Trabalho.

O saldo resulta da diferença entre as 492.569 admissões e 411.109 demissões realizadas em todo o estado, atingindo o total de 1.224.815 empregos com carteira assinada, em dezembro, alavancado principalmente pelos setores serviços (38.673), comércio (19.806) e indústria (14.366).

“Estamos muito felizes com o resultado, pois se registra como um dos melhores saldos do Ceará, na série histórica do Caged, contudo, sabemos que temos um desafio ainda grande pela frente, para a geração de mais oportunidades de trabalham que atendemos trabalhadores cearenses que ainda estão em busca de uma vaga”, ressalta o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Vladyson Viana.

“Sem dúvida, o ano de 2021 trouxe bons resultados para o emprego do estado do Ceará, com mais de 81 mil vagas criadas, tomando por base as admissões e os desligamentos, com preponderância para os setores de comércio e serviços, seguido da indústria e agropecuária. Acreditamos ainda que, 2022, sinaliza números extremamente positivos para o Estado, até em função de todos esses movimentos de recuperação econômica e também atração de mais investimentos e negócios”, defende o secretário executivo do Trabalho e Empreendedorismo da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Kennedy Vasconcelos.

Dezembro
Em dezembro, por razões sazonais que marcam a série histórica do Caged, verificou-se declínio no nível de emprego, em -1.103 postos de trabalho. Essa redução atingiu os setores da construção civil (-2.000), da indústria de transformação (-1.435 postos) e agropecuária (-823 postos), cujos saldos superaram a geração de empregos verificada principalmente no comércio (+2.089 postos) e serviços (+1.066).

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