Foto: Marcelo Camargo

Na manhã desta sexta-feira, 7 de janeiro de 2022, Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, informou que o tempo de isolamento de pacientes assintomáticos, os quais testaram positivo para Covid-19, deverá ser reduzido de dez para cinco dias. A medida leva em conta evidências científicas e o fato de ser adotada em outros países.

Marcelo Queiroga entende que a decisão segue os mesmos princípios das orientações que estão em vigor nos EUA, no qual, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) fez essa recomendação. E na França, onde o governo já autorizou profissionais de saúde que estão positivos a atender na linha de frente por conta do aumento no número de casos.

“É possível que adotemos essa mesma conduta. Isso está em estudo na área técnica, na Secretaria de Vigilância e Saúde, e hoje tenho reunião com os secretários para tratar desse tema”, explicou o ministro.

O ministro criticou os estados e municípios e pediu mais engajamento dos governos locais no combate à pandemia. Inclusive reservando um valor maior de seus orçamentos ao combate do crescimento de casos da Covid-19.

“O SUS é tripartite, e estados e municípios também devem alocar parte dos seus orçamentos para enfrentamento da pandemia de Covid-19. Não é só o tempo inteiro cobrar do ministério da saúde e lá na ponta adotar medidas de acordo com a sua ideia”, questiona Queiroga.

A expectativa do governo é que, até o fim de janeiro, haja informações mais confiáveis sobre a variante Ômicron: “Vamos esperar mais três ou quatro semanas para se ter uma ideia mais definitiva com relação ao potencial de letalidade”. Para o ministro, qualquer parecer, neste momento, será algo meramente especulativo.

Fonte: O Povo

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