Jair Bolsonaro em Jati, no Sul do Ceará, na manhã desta terça. Foto: Alessandro Torres/SVM

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), visitou a cidade de Jati, Cariri cearense, para acionar a liberação das águas da barragem do projeto de integração das águas do São Francisco nesta terça-feira (8 de fevereiro de 2022).

O presidente acionou a liberação das águas da barragem, que estava em manutenção desde maio de 2021, para seguirem em direção ao Cinturão das Águas, conjunto de obras que leva recursos hídricos a diferentes regiões do estado.

Em discurso, o presidente Jair Bolsonaro enfatizou os benefícios pagos pelo Governo Federal. "Um ano de auxílio emergencial correspondeu a 15 anos de Bolsa Família", disse ele, destacando o "novo Bolsa Família", o Auxílio Brasil. 

Bolsonaro destacou a importância do auxílio emergencial durante a pandemia, e novamente criticou o fato de as pessoas terem sido obrigadas a ficar em casa, como medida sanitária recomendada pelos especialistas em saúde, como principal estratégia para conter o avanço da doença e as mortes. O presidente voltou também a criticar o passaporte da vacina para acessar locais e serviços. "Jamais o governo federal vai exigir de vocês passaporte vacinal", afirmou.

Bolsonaro também enfatizou o perdão de até 92% das dívidas do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

O evento marca a retomada da liberação das águas da transposição do rio São Francisco para o Cinturão das Águas, no Ceará.

Em referência a discurso feito logo antes pelo deputado Capitão Wagner (Pros), Bolsonaro disse que responderá com realizações aos ataques que sofrer. Wagner disse antes que, a cada ataque, apresentará uma proposta. Ele é pré-candidato a governador do Ceará, com apoio do presidente.

Bolsonaro ainda disse que o governo brasileiro tem cada vez mais credibilidade no exterior, segundo ele, com obtenção de recursos externos.

E afirmou ainda sobre a equipe de governo: "Todos os ministros foram escolhidos com critérios técnicos", afirmou, reconhecendo que frustrou a expectativa dos políticos com isso. E afirmou se preocupar com as famílias, como atesta a escolha da "pastora Damares (Alves)" como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Se dirigindo a Wagner em mais uma ocasião, o presidente disse que a visita ao Ceará tem significado especial para ele, por a filha, Laura, ser neta de cearense de Crateús, por parte de mãe. "Hoje dificilmente uma família não tem ao seu lado um nordestino", afirmou, destacando que é paulista, e São Paulo é "a cidade que tem mais nordestinos no Brasil é São Paulo". 

Capitão Wagner (Pros) fez o discurso que abriu a visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Ceará. Wagner saudou o presidente dizendo que ouviu, no compromisso anterior, em Salgueiro (PE), o discurso de um estadista. Bolsonaro já manifestou apoio a Wagner para governador.

"Lá eu vi um estadista fazer o discurso. Falar dos feitos do governo federal durante os três anos em que está sob seu comando", disse Capitão Wagner.

Participaram da visita ao lado do presidente os deputados federais Capitão Wagner (Pros), Jaziel Pereira (PL) e Domingos Neto (PSD), a deputada estadual Dra. Silvana (PL), o vereador Carmelo Neto e o prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves (PL).

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Fontes: g1 CE e O Povo

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