Açude Maranguapinho, em Maranguape, foi mais um dos reservatórios cearenses que ultrapassaram sua capacidade máxima de armazenamento. A foto é de 2020, ano em que a barragem também havia sangrado. (Foto: Aurelio Alves/O Povo)

O Ceará tem 34 açudes sangrando segundo informações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Entre sábado (23 de abril de 2022) e domingo (24) sangraram o Gangorra, em Granja, o Diamantino II, em Marco, e o Jenipapo em Sobral todos localizados na Região Norte e o Maranguapinho, em Maranguape, na Grande Fortaleza.

O último reservatório a sangrar foi o Açude Frios, localizado no município de Umirim, na Região Norte. O reservatório faz parte da Bacia do Curu, com 33,2 milhões de m³. A última vez que ele havia sangrado foi em junho de 2020.

Ainda segundo a Cogerh, o estado tem 41 açudes com volume acima de 90%. Dentre eles estão o açude Aracoiaba com volume de 98,16%, Ayres de Sousa, em Sobral (97,77%), Araras, em Varjota (92,94%), Do Coronel, em Antonina do Norte (99,45%), São Domingos II, em Caririaçu (95,47%), e o Pacajus (91,18%).

Situação dos principais açudes
Mesmo com as chuvas, os maiores açudes do Ceará seguem quase totalmente secos. O Castanhão, maior reservatório do país, tem atualmente 19,61% da sua capacidade, conforme a Cogerh; e o Orós, segundo maior do estado, 46,21%. Já o Banabuiú se encontra com 8,37%.

Fonte: g1 CE

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