Dois
dos maiores sindicatos de Juazeiro do Norte estão sob estado de alerta após o
fim da contribuição sindical obrigatória, em vigor desde novembro do ano
passado.
O site conversou com representantes dos órgão que defendem os interesses dos comerciários e dos trabalhadores da indústria no município, a situação é delicada e requer alternativas.
A questão trata da contribuição sindical após o governo decidir, mediante alterações da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que a taxa não deverá mais ser obrigatória, tornando facultativo o desconto mensal em folha de pagamento.
O Sindicato dos Comerciários de Juazeiro sentiu a diferença. A presidente Antônia Gomes , mais conhecida como Toinha do Sindicato, espera uma evasão de cerca de 70% dos 3.500 sindicalizados até o final deste ano. A estratégia, segundo ela, e convencer os trabalhadores que o enfraquecimento do movimento é prejudicial à categoria.
A sindicalista recorre aos benefícios concedidos aos que pagam a taxa, e afirma que há trabalhadores que preferem permanecer contribuindo. Segundo ela, a contrapartida oferecida vai desde planos odontológicos até serviços de lazer, como um clube próprio.
Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários, Antônio Cledmilson Vieira Pinheiro, questionou as novas diretrizes da CLT e afirmou não saber como as entidades irão se manter a partir da nova realidade.
"Não é só o funcionário que irá sentir a diferença, os patrões também sairão prejudicados", disse. A categoria, segundo ele, realizou assembleias de conscientização dos sindicalizados para que se mantenha a contribuição. (Site Miséria)
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