José Gonçalves fabrica e vende fumo há 59 anos. FOTO: Normando Sóracles-Site Miséria |
Em um pequeno ponto comercial no Mercado Central, no Centro de Juazeiro do Norte, seu José atende aos clientes - maioria deles senhores idosos que também gostam de uma boa conversa -, cercados por latas de leite cheias até a boca de fume e rapé.
O rapé, diz ele, serve para "espirrar e afrouxar os canais". O produto, cujo nome significa "raspar", é o pó feito do tabaco e é consumido via nasal. Há registros históricos de que a iguaria já era comercializada no Brasil no início do século XX.
Se João, apesar de fabricar e vender o pó há décadas, garante que não usa, e prefere fumar o chamado "cigarro brabo", feito do fumo que vem de Arapiraca. Compra o quilo do produto a R4 18,00 e consegue vender a mesma quantidade por R$ 30,00.
"Aqui é tudo no rateio, vendo despacho de 100 a 200 gramas e devagarzinho vou sustentando o negócio", diz ele. Cada venda costuma render cerca de 2 a 4 reais e o cliente amante do rapé ainda pode escolher entre as fragrâncias de Eucalipto e Hortelã. (Site Miséria)
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