O Ceará registrou, em janeiro e fevereiro deste ano, um total de 12.718 raios em todo o território. De acordo com dados do Sistema de Monitoramento de Descargas Atmosféricas da Enel Distribuição Ceará, coletados através do Centro de Controle do Sistema (CCS), o estado teve uma média de 215 raios por dia. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o período da quadra chuvosa é historicamente o mais propício à ocorrência do fenômeno devido à confluência de nuvens carregadas.

Em janeiro deste ano, o número de raios correspondeu a apenas ¼ do total, com 3.256 descargas. Já fevereiro apresentou uma média de 337 raios por dia, somando 9.462.

Em igual período de 2017, o Ceará registrou, nos três primeiros meses do ano, 21.664 raios, número maior que a incidência do ano inteiro de 2016, que teve ao todo 22.596 descargas. Em 2017, a companhia registrou 72.838 descargas atmosféricas em todo o Estado, também em decorrência das maiores chuvas em relação a 2016.

Março de 2018 poderá trazer maior índice, juntamente com as precipitações, que seguem até maio. A quadra chuvosa, informa o meteorologista da Funceme David Ferran, é o período mais propício à ocorrência de raios, devido a maior confluência de nuvens carregadas. Segundo a Enel, até o momento, o município com maior incidência de raios do ano foi Santa Quitéria (732), seguido de Granja (483), Crateús (463), Tamboril (330) e Sobral (276). Em 2017, Granja foi o município com mais incidências, com 5.222 raios.

Perigo
Segundo o especialista, raios são atraídos por superfícies altas, pontudas e metálicas. "A forma mais adequada de se proteger é estar em locais equipados com para-raios", que atraem a descarga e canalizam para o aterramento, sem atingir a construção.

Para quem está em casa, os cuidados incluem evitar o uso do celular, secador de cabelo e ferro elétrico conectados à tomada, uso de chuveiro ou torneira elétrica e também consertos de instalações elétricas.             (Diário do Nordeste)

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