Pela
primeira vez, acontece em todo o Brasil a Semana Nacional de Prevenção da
Gravidez na Adolescência. A campanha desenvolve ações de cunho preventivo e
educativo, e são encabeçadas pelo poder público e organizações da sociedade
civil. Em Juazeiro do Norte, das 4.217 gestantes registradas no último ano, 638
era mulheres adolescentes, o que representam 15,22% do total de casos de
gravidez, ficando abaixo da média nacional.
De
acordo com Jaqueliny Guimarães, diretora da Atenção Primária de Juazeiro do Norte,
é considerada gravidez na adolescência a gestação entre 10 e 19 anos. No
Município, que tem maior incidência entre os 17 e 19 anos, o número de
gestações na adolescência decresceu, contabilizando 722, 670 e 638 casos nos
anos de 2016, 2017 e 2018, respectivamente. “O índice caiu dois pontos
percentuais nos últimos dois anos e está abaixo da média nacional. A semana é
para intensificar, mas elas são permanentes”, enfatiza a diretora.
Neste
ano, a ação em Juazeiro ocorre por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com
outras pastas. Segundo Jaqueliny, a iniciação sexual tem sido motivo de
preocupação e requer atenção cuidadosa por parte dos profissionais, tanto em
relação às modificações no padrão de comportamento dos adolescentes no
exercício de sua sexualidade, como pela possibilidade de ocorrerem gestações
indesejadas ou disseminação de doenças sexualmente transmissíveis.
Ela
destaca que a literatura recente acrescenta que a gravidez na adolescência
apresenta repercussões no âmbito psicológico, sociocultural e econômico, que
afetam a jovem, a família e a sociedade. “Desta forma, ambientes geradores de
conhecimento e empoderamento dos adolescentes, como escola e família, consistem
em ambientes estratégicos para abordagem temática seja pelos professores e
familiares, como pelas equipes de saúde”. (Jornal do Cariri)
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