"Por trás do animal solto na rua, há um dono que foi
irresponsável,
que abandonou", afirma diretora da APROV. FOTO: Alana
Soares
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Está
em fase de licitação a construção de um canil público para o município de
Crato. A Secretaria de Meio Ambiente, responsável pela obra, pretende entregar
o equipamento orçado em R$ 50 mil até o fim do ano.
Desenhado para comportar em média 100 animais, entre cães e gatos, o canil também planeja baias específicas para animais de grande porte, como cavalos, que hoje estão provisoriamente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O equipamento deve funcionar no terreno do Viveiro de Mudas.
A
notícia empolgou setores que trabalham com Saúde Pública e promete uma solução
emergencial para a superpopulação de animais nas ruas. O animal será capturado,
abrigado, alimentado e posto para adoção.
Para a diretora do CCZ, Arlene Sampaio, a medida é necessária para o controle sanitário municipal e desobstruirá os trabalhos no Centro de Zoonoses.
Enfrentando superpopulação de animais errantes há anos, protetores de animais e agentes do município buscam meios para solucionar a questão.
Um dos maiores problemas apontados pelos protetores é o abandono e a inefetividade da Lei de Castração (3.297), criada em 2017.
"Não existe animal de rua. Existe animal abandonado. Por trás do animal solto na rua, há um dono que foi irresponsável, que abandonou", afirma Antonia Ferreira, da APROV, principal liderança na causa animal de Crato.
Para ela, o canil não será a solução caso a Lei de Castração não seja posta em prática. "Com o tempo vai virar um depósito de animais vivos", critica. "É necessário ter planejamento e estratégia para o controle de natalidade. É urgente ter castração!".
Após três licitações desertas, o município tentará pela 4ª vez licitar o projeto de castração a empresas veterinárias. Nos bastidores, a informação é que o desinteresse dos veterinários se dá por um termo que deixa sob responsabilidade deles o pós-cirúrgico dos animais, uma das fases mais complicadas. (Site Miséria)
Para a diretora do CCZ, Arlene Sampaio, a medida é necessária para o controle sanitário municipal e desobstruirá os trabalhos no Centro de Zoonoses.
Enfrentando superpopulação de animais errantes há anos, protetores de animais e agentes do município buscam meios para solucionar a questão.
Um dos maiores problemas apontados pelos protetores é o abandono e a inefetividade da Lei de Castração (3.297), criada em 2017.
"Não existe animal de rua. Existe animal abandonado. Por trás do animal solto na rua, há um dono que foi irresponsável, que abandonou", afirma Antonia Ferreira, da APROV, principal liderança na causa animal de Crato.
Para ela, o canil não será a solução caso a Lei de Castração não seja posta em prática. "Com o tempo vai virar um depósito de animais vivos", critica. "É necessário ter planejamento e estratégia para o controle de natalidade. É urgente ter castração!".
Após três licitações desertas, o município tentará pela 4ª vez licitar o projeto de castração a empresas veterinárias. Nos bastidores, a informação é que o desinteresse dos veterinários se dá por um termo que deixa sob responsabilidade deles o pós-cirúrgico dos animais, uma das fases mais complicadas. (Site Miséria)
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