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FOTO: Elizângela Santos |
“Muitas
dessas empresas vieram ao Cariri para conhecer a estrutura do aeroporto e
saíram daqui com uma boa visão da região e demonstrando interesse em investir
no terminal”, ressalta Celestino, acrescentando ainda que o equipamento
aeroportuário do Cariri, conforme a Anac, possui capacidade de receber R$ 190
milhões em investimentos após ser privatizado, no entanto, o volume de recursos
a ser aplicado no terminal dependerá do interesse comercial da empresa
ganhadora da concessão.
“O
potencial de investimento vai depender da visão econômica que a companhia terá
da nossa região. Se for um negócio rentável, e assim acreditamos, a empresa
investirá mais dinheiro, o que pode resultar na melhoria da qualidade dos
serviços”, afirma o articulador. Confiante em um leilão vantajoso para o avanço
do único Aeroporto do Cariri, Celestino acredita que até 2021 o terminal deverá
passar por um intenso processo de expansão. “Daqui a três anos, estaremos num
aeroporto cinco vezes maior do que o atual, com mais lojas, mais serviços, mais
áreas de estacionamento de veículos, etc”.
Conforme
apurado pelo Jornal do Cariri, desde 2012, quando a Infraero assumiu
definitivamente a administração do terminal, a capacidade operacional do
Aeroporto Regional do Cariri passou de 50 mil para 1,2 milhão de passageiros
por ano. O aumento na demanda por voos motivou investimentos na infraestrutura
do local. Nos últimos seis anos, por exemplo, o Número de Classificação do
Pavimento (PCN), índice que indica a resistência da pista de pouso e decolagem,
saltou de 29 para 46.
Desafio
Para
o articulador do leilão, que também é um pesquisador na área de aviação há mais
de 30 anos, o investimento mais urgente a ser feito pela futura concessionária
do terminal aeroportuário do Cariri será na pista de aterragem. “Apesar dos
avanços implantados na pista nos últimos anos, a demanda de passageiros é
crescente, por isso o terminal passou a receber aeronaves de maior porte, o que
exige uma pista com condições de resistência adequadas”, destaca.
Atualmente,
o Aeroporto do Cariri já opera com aviões modelo A 320, que possui capacidade
para transportar 164 passageiros. No entanto, de acordo com Roberto Celestino,
a pista de pouso e decolagem dispõe de condições para atender apenas modelos A
318, capaz de comportar 120 passageiros. “A nova concessionária deve concentrar
investimentos na ampliação da resistência da pista para atrair mais companhias
aéreas e aumentar o fluxo de passageiros”, finaliza. (Jornal
do Cariri)
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