Em clima de Festa, comunidade paroquial acolhe família
venezuelana. FOTO: Rozelia Costa
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No
dia em que a Igreja celebra a memória de Santo Antônio, 13 de junho, a Paróquia
de Nossa Senhora das Dores - Basílica Santuário de Juazeiro do Norte,
apresentou à comunidade a família venezuelana que há duas semanas reside no
território paroquial. Na oportunidade aconteceu a Celebração Eucarística,
presidida pelo pároco/reitor, padre Cícero José da Silva.
Em
suas palavras, o celebrante enfatizou a presença dos venezuelanos na comunidade
e a alegria de acolher a família. “O Padre Cícero Romão em sua vida acolheu a
todos, por isso a Casa da Mãe das Dores é a casa de vocês. Com palmas
expressamos a nossa alegria em recebê-los” disse.
Participaram
da celebração o Professor Janailto Coutinho, representando o Comitê
Diocesano de Migração e Refúgio e os membros da família venezuelana que, desde
de abril, residem no território da Paróquia de São Francisco, na cidade do
Crato.
A
família, acolhida na Casa da Mãe das Dores, antes de chegar na Região do Cariri
esteve alguns meses na cidade de Amajari, em Roraima, e é composta pelo
administrador de empresas Cesar Enrique San Jose, de 50 anos; sua esposa, a
advogada Rosa Moya de San Jose, de 46 anos e pelos filhos Cesar Eduardo
de Jesus San Jose, 24 anos; Luis Cesar de Jesus San Jose Moya, 14 anos e Rosa
Maria de Jesus San Jose Moya de 8 anos.
Na
oportunidade, Cesar Enrique San Jose, externou a alegria e gratidão em poder
recomeçar a vida na cidade de Juazeiro do Norte. “Não há palavras na
escrita para definir o que minha família e eu sentimos por essa grande acolhida
que nos deu a Igreja católica e a cidade de Juazeiro do Norte. O que posso
dizer para explicar, o sentimento do meu coração é, obrigado por tudo” disse.
Acolhida
bem demonstrada ao fim da missa, quando foram chamados ao altar, para serem
apresentados à comunidade, juntamente com os envolvidos na vinda da família
para a Basílica Santuário.
Articulação
para acolhida
Após
o lançamento do Projeto de Solidariedade para acolher os venezuelanos,
encabeçado pela Conferência dos Bispos do Brasil - CNBB, no ano passado, a
Cáritas Diocesana assumiu, junto a outros organismos, o desafio de pensar meios
de como ajudar e acolher os migrantes e refugiados proporcionando
alternativas de vida e trabalho.
O
trabalho do Comitê consiste, em primeiro lugar, em externar para os
responsáveis pelos migrantes em Roraima o desejo de acolher os venezuelanos e,
posteriormente, articular a acolhida local e a inserção dessas pessoas na
comunidade. “O comitê Diocesano de Migração e Refúgio tem uma demanda
grande. O nosso objetivo é acolher 50 famílias, para isso convidamos outras
paróquias, organização e instituição a se articularem para a acolhida dessas
famílias”, frisou o professor Janailton Coutinho.
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