A
Igreja Católica tem um grande papel quando o assunto é mobilizar os diversos
movimentos e pastorais para as grandes questões que envolvem a vida em
sociedade. Neste sentido é que o Comitê Caririense de Migração e Refúgio,
ligado à Diocese de Crato, e a Pastoral Nacional do Migrante vai promover o I
Seminário de Migração e Refúgio. O evento vai acontecer nos dias 18
e 19 de junho, no Salão de Atos da Universidade regional
do Cariri (URCA), no bairro Pimenta, em Crato.
Na
oportunidade, membros da Igreja, representantes de instituições como a Polícia
Federal, secretários de assistência social e professores universitários vão
discutir sobre a situação de migrantes e de refugiados no Cariri. Entre as
palestras proferidas está o tráfico de pessoas e a revalidação de diploma.
Migrantes e refugiados também vão ter espaço.
As
discussões partem do tema: “Cultura do Encontro e construção de Políticas
Públicas”. Além de estar em sintonia com a Campanha da Fraternidade, promovida
anualmente pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), o tema é um pedido do
Papa Francisco à Igreja presente no mundo.
Segundo
a Irmã Cecilia Zanet, que integra o Comitê de Migração e Refúgio, a ideia é
proporcionar um espaço de formação para agentes de pastoral,
organizações, sociedade civil e entidades sensíveis
à realidade de migrantes e refugiados. Mas o
evento é aberto a qualquer pessoa interessada no assunto.
Na
Diocese de Crato, três famílias foram acolhidas nos últimos meses. Elas residem
em Crato, no território das paróquias Nossa Senhora de Fátima (Pimenta) e São
Francisco de Assis (Pinto Madeira). Em Juazeiro do Norte, na Basílica Nossa
Senhora das Dores (Centro).
Acesse
a programação clicando aqui.
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