FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom |
O
texto foi criticado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo o qual, as
alterações feitas na proposta inicial enviada pelo governo podem “abortar” a
reforma. Para o ministro, entre os principais problemas, estão as mudanças nas
regras de transição que reduziram substancialmente a economia projetada.
Rodrigo
Maia disse que o posicionamento de Guedes teve efeito positivo. “A fala uniu o
Parlamento, nos deu chance de estar mais próximos dos governadores e prefeitos.
Tem crises ou críticas que vêm para bem. Essa é uma delas. Fortaleceu a certeza
[de] que a Câmara e o Senado podem ter neste momento o papel [de] protagonista
que nunca tiveram nos últimos 20 anos”, afirmou o presidente da Câmara depois
de participar de um evento sobre transparências promovido pelo Grupo
Bandeirantes.
Joaquim
Levy
Maia
comentou a demissão do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy. Ele pediu para deixar o cargo ontem
(16) após ser criticado pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo Bolsonaro, o
motivo do descontentamento com Levy foi a nomeação do advogado Marcos Barbosa
Pinto para o cargo de diretor de Mercado de Capitais do BNDES.
O
presidente da Câmara defendeu Levy e Barbosa. “Queria que o Marcos Pinto
pudesse ser aproveitado em uma área de um debate importante sobre economia com
viés social. Ele é um dos melhores do Brasil nessa área. Demitir faz parte da
vida, é um direito do governo, mas da forma como foi feito, criou suspeição
sobre o Marcos Pinto. Esse advogado que foi demitido do BNDES é um dos quadros
que mais entendem de política econômica do ponto de vista social no Brasil”, ressaltou
Maia, que elogiou a trajetória de ambos e os serviços que prestaram ao país. (Agência Brasil)
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