O Congresso entra, na próxima semana, em uma fase de tomada de decisões importantes sobre a pauta legislativa do Governo Bolsonaro. Na próxima terça (18), o parecer da reforma da Previdência, apresentado na última quinta-feira (13), deve ser discutido na Comissão Especial. No mesmo dia, o Plenário do Senado Federal analisa o projeto que susta o decreto do Governo que amplia as possibilidades de porte de arma.

O projeto foi aprovado, em conjunto com outras seis propostas, na última quarta-feira (12), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi feito um acordo com as lideranças para que a matéria, de iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), seja apreciada na próxima semana. O regulamento do Executivo altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003). Assinado em maio pelo presidente Jair Bolsonaro, o decreto concede porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições que o proprietário de arma de fogo pode comprar anualmente. Medidas que facilitam o acesso a armas e munição faziam parte das promessas de campanha de Bolsonaro.

Corrupção
Também consta da pauta do Plenário do Senado o projeto de iniciativa popular conhecido como "Dez medidas contra a corrupção" (PLC 27/2017).

A proposta traz alterações na legislação para criminalizar a compra de votos e o chamado Caixa 2 eleitoral, além de agravar penas de crimes relacionados à corrupção.

Na Câmara, diversos pontos das propostas originais foram rejeitados e os deputados introduziram medidas para coibir o abuso de autoridade, também de juízes e procuradores. O relator da matéria, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), diz acreditar que as medidas propostas para o combate à corrupção e à impunidade serão eficazes.                        (Diário do Nordeste)

Post a Comment