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FOTO: Carlos Lourenço |
O
trabalho está sendo realizado pelo restaurador Renier Cintra, formado pela
faculdade de Conservação e Restauração de Havana (Cuba), especialista em
técnicas de restauro e em arqueologia social inclusiva.
A
obra que, emoldurada, mede cerca 207 cm de altura por 142 cm de largura, foi danificada
há alguns anos quando foi retirada de dentro do museu para ser utilizada em uma
procissão, ocasionando um rasgão de cerca de 13,5 cm.
De
acordo com a Presidente da Fundação Memorial Padre Cícero, Cristina Holanda, os
recursos utilizados na restauração fazem parte do prêmio recebido pela Fundação
Memorial Padre Cícero pelo IBRAM e que estão sendo usados na reforma do museu
da instituição. “Aproveitamos a ocasião da reforma e reinauguração do museu e a
implantação da nova expografia com um profissional especializado nesse tipo de
trabalho”, destaca Cristina Holanda.
Cuidados
com objetos do Museu
Cristina Holanda comenta que o ocorrido com a obra de Marcus Jussier serve de exemplo para que situações como essa não voltem a acontecer. “O que ocorreu com essa obra no passado, demonstra claramente que os objetos não podem sair dos museus. Caso haja essa necessidade, que sejam aplicados os devidos cuidados, como embalagens e a emissão de um laudo técnico para que se evite esse tipo de avaria, que saem caros para os cofres públicos”, ressalta a Presidente da Fundação Memorial Padre Cícero.
Cristina Holanda comenta que o ocorrido com a obra de Marcus Jussier serve de exemplo para que situações como essa não voltem a acontecer. “O que ocorreu com essa obra no passado, demonstra claramente que os objetos não podem sair dos museus. Caso haja essa necessidade, que sejam aplicados os devidos cuidados, como embalagens e a emissão de um laudo técnico para que se evite esse tipo de avaria, que saem caros para os cofres públicos”, ressalta a Presidente da Fundação Memorial Padre Cícero.
Quadros
precisam de manutenção
O
Memorial Padre Cícero também tem a guarda de 10 quadros, do artista Marcus
Jussier, que contam a trajetória do Padre Cícero na cidade de Juazeiro do Norte
em uma espécie de linha do tempo. Durante a remoção do material para a reforma,
notou-se que os chassis que sustentam a pintura apresentam cupins. “A tela está
em excelente condição, mas vamos ter que colocar novos chassis. Felizmente, a
pintura não está comprometida”, comenta Cristina Holanda.
Ainda
segundo Cristina Holanda, a troca dos chassis por uma madeira de melhor
qualidade, o pau d’arco, permitirá a conservação das obras muitos anos.
“Estamos felizes por fazer esse trabalho e garantir a preservação dessas obras
tão importantes que conta, além da história do Padre Cícero, a trajetória de um
artista plástico de Juazeiro do Norte que teve uma carreira brilhante nas artes
plásticas e pouca gente conhece”, conclui Cristina Holanda.
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