FOTO: Fabiane de Paula |
De
acordo com a pesquisa, enquanto para os homens a taxa de desocupação era de
11,1%, entre as mulheres chegava a 12%. Para os negros ou pardos, o índice
chegou a 12,3% contra 9,6% entre os brancos.
Os
jovens de 14 a 29 anos também têm tido maiores dificuldades para conseguir como
colocação no mercado de trabalho. A taxa de desemprego dos mesmos é de 21,4%,
enquanto na faixa de 30 a 39 anos é de 8,1% e de 4,8% para quem tem 50 anos ou
mais.
Informalidade
Com
a demora na retomada de geração de postos de trabalho, a informalidade atingiu
57,4% do total de ocupados (3,61 milhões) no ano passado, segundo o IBGE. De
acordo com o levantamento, mais de 2 milhões de pessoas no Ceará trabalhavam na
informalidade em 2018.
Parte
daqueles que conseguiram emprego, cerca de 11,5% dos ocupados ou 469 mil
pessoas, estavam sendo subaproveitadas, ou seja, gostariam e teriam
disponibilidade para trabalhar por mais tempo.
Rendimento e desigualdade
Com
os níveis de desemprego e informalidade, a renda domiciliar per capital do
cearense é foi de apenas R$ 848 em 2018 – valor abaixo da média nacional de R$
1.337. Além dos baixos ganhos, a desigualdade no Estado, medida pelo índice de
Gini, também é considerada alta, chegando a 0,548. Quanto mais próximo de 1,
maior a desigualdade no local analisado. A média brasileira apresentou índice
de 0,545.
(Diário do Nordeste)
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