O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro |
Com
a assinatura da medida provisória, o governo tem expectativa de criar 4 milhões
de empregos nos próximos três anos com os benefícios e a estimativa é que o
custo de contratação seja reduzido em 32%.
Dois
anos após a reforma trabalhista, que passou a valer em 11 de novembro de 2017,
o governo lança o programa voltado para o emprego. A medida já entra em vigor,
mas precisa passar pelo Congresso para ter a validade permanente.
Principais
medidas do programa:
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Foco em trabalhadores de 18 a 29 anos.
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Redução de encargos para os empregadores.
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Empresas não pagarão a contribuição patronal ao INSS, as alíquotas do Sistema
S, do salário-educação e do Incra.
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Contribuição FGTS cairá de 8% para 2%.
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Multa por demissão sem justa causa cai de 40% para 20%.
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Para evitar que as empresas usem a desoneração na contratação de funcionários
qualificados, que têm menor dificuldade para achar emprego, o governo estipulou
remuneração máxima de 1,5 salário mínimo (R$ 1.497). Haverá, ainda, limitação
no número de funcionários com esses benefícios contratados por empresa.
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Para barrar a substituição de um funcionário por um "verde e
amarelo", haverá um período de carência para recontratação. Na prática,
isso vale para os maiores de 55, já que, no caso dos jovens, o programa foca no
primeiro emprego. A desoneração total da folha valerá por até dois anos. Depois
disso, poderá haver uma "escada" para a contribuição aumentar. (Jornal O Povo)
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