FOTO: Déborah Gama
Pelo menos 50 mil trabalhadores da construção civil no Ceará poderão ter as férias antecipadas por causa do novo coronavírus. O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon/CE) fez a recomendou nesta quinta-feira (19) que as atividades sejam interrompidas para que os funcionários do ramo evitem aglomeração. 

"A sugestão é que todas as construtoras que puderem, antecipem as férias de seus colaboradores por pelo menos 15 dias, podendo este período ser estendido por mais 15 dias, dependendo da situação", informa o Sinduscon/CE. 

Desde segunda-feira (16), há contato com o sindicato dos trabalhadores da construção civil com o intermédio da Procuradoria Regional do Trabalho, para encontrar, "através do diálogo, a melhor forma de enfrentarmos essa situação que preocupa a todos", esclareceu o presidente do sindicato, Patriolino Ribeiro. 

Nas obras que precisarem continuar, a orientação é que sejam afastados do serviço os trabalhadores com mais de 60 anos e aqueles que fazem parte do grupo mais vulnerável, como: portadores de diabetes, hipertensão ou doença renal crônica. Além disso, o setor também fará uma campanha intensa de conscientização para que todos evitem aglomerações e reforcem o cuidado com a higiene. 

De acordo com Patriolino, todas as medidas sugeridas têm o consenso do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Ceará e a anuência da Procuradoria Regional do Trabalho. "Desde segunda-feira mantivemos contato com o sindicato dos trabalhadores da construção civil, com o intermédio da Procuradoria Regional do Trabalho, para encontrarmos, através do diálogo, a melhor forma de enfrentarmos essa situação que preocupa a todos", pontuou. 

"Estamos passando por uma situação bem difícil e desconhecida. Não temos como antever o futuro. As informações sobre o coronavírus ainda são insuficientes para sabermos por quanto tempo vamos precisar lidar com isso. O fato é que precisamos estar atentos e dispostos a fazer cada um a sua parte", concluiu o vice-presidente das relações trabalhistas do Sinduscon-CE, Marcelo Pordeus Barroso.               (G1 CE)

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