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Com 1.200m², o local deve funcionar 24 horas por dia. FOTO: Toni Sousa |
Com 1.200m², a necessidade emergencial da pandemia foi fundamental para a abertura do prédio da UPA. “Estava fechado há muitos anos. Sentimos esta necessidade de direcionar aos pacientes da Covid-19 que precisem de internamento”, justificou o secretário de Saúde de Juazeiro do Norte, Lucimilton Macêdo. A expectativa é que funcione 24 horas. “Estamos na fase de aquisição de equipamentos para abrir e destinar para pessoas suspeitas e casos confirmados”, completa.
Ainda sem prazo para sua abertura, o secretário explica que por causa da grande procura de equipamentos e insumos em todo país, a estruturação da UPA está demorando. “Estamos cobrando o mais rápido possível”, enfatiza. “Queremos abrir até o final de abril. É prioridade”, completa Lucimilton.
Além do Hospital Regional do Cariri (HRC), que é referência para outros 44 municípios da região em uma população somada 1,5 milhão, em Juazeiro do Norte há 30 leitos de Covid-19 no Hospital Maternidade São Lucas. Cinco estão ocupados. Soma-se a este número 30 leitos da UPA Lagoa Seca e mais 128 no hospital de campanha que será instalado no Centro Multiuso. “A gente vai primeiro vê como se comporta a demanda”, pondera o secretário.
Impasse
Concluído há mais de sete anos, a UPA Lagoa Seca nunca foi aberta. Em 2018, foi feita uma auditoria para identificar os problemas e as possibilidades de funcionamento do espaço. Seu relatório indicou que haviam vários itens que não estavam compatíveis com o projeto. Por isso, a Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte e a Procuradoria Geral do Município protocolaram uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra as empresas que executaram a obra.
Após o impasse, a situação se encaminha para ser resolvida com a empresa que executou esta e mais cinco obras em Juazeiro do Norte dando continuidade aos serviços. A gestão também solicitou ao Ministério da Saúde que o prédio se tornasse uma policlínica, porque o projeto para a Lagoa Seca seria uma UPA de porte 1, que tem orçamento bem inferior ao de porte 3, que já funciona na cidade, no bairro Limoeiro. (Diário do Nordeste)
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