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FOTO: Antonio Rodrigues |
Júnior Feitosa, secretário de Turismo e Romaria de Juazeiro do Norte, conta que a pesquisa levantou informações sobre o perfil dos romeiros que visitam o Município. Origem, tipo de hospedagem, média de gastos e locais por onde circulam, fazem parte dos questionamentos presentes. Com tais informações, além de mensurar o impacto econômico, será possível fortalecer as ações e acolher melhor os romeiros futuramente.
Sobre o plano de retomada, ele conta que as reuniões estão acontecendo de forma virtual. Representantes da Saúde, da Igreja, do Turismo, Bares e Restaurantes e hotelaria, ranchos e pousadas participam do processo. Como acredita o secretário, o atual momento é de fortalecer parcerias. Entre as já feitas estão aquelas com entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Diante dos registros ocasionados pelo novo coronavírus e a situação que ela submeteu a população, o secretário enfatiza a importância da obediência às exigências dos órgãos de saúde para uma retomada segura. “Acredito que o turismo, apesar de todas essas dificuldades que vêm passando e ainda enfrentará pela frente, ressurgirá mais fortalecido, mais qualificado”, aspira Júnior Feitosa.
Assim como em Juazeiro, o impacto financeiro em Crato também é uma realidade. Como destaca Carlos Eduardo, secretário municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico Sustentável, “os prejuízos são imensuráveis para o setor produtivo local”. Ele conta que, a cada semana, uma Comissão representativa realiza reuniões para discutir os planos de retomada. “Além dessas duas políticas municipais, trabalhamos em conjunto com o Sebrae, para facilitar o acesso ao crédito bancário pelas pequenas empresas. Em suma, precisamos garantir ao futuro turista que o Crato é um local seguro e, para isso, precisamos engajar toda a sociedade nesse grande movimento de segurança sanitária”, garante.
Conforme o secretário, o esperado é que ocorra uma retomada segura e sem retrocessos. “Esperamos, também, manter o Sistema de Saúde funcionando nas condições atuais, longe de sua capacidade máxima e, desta forma, garantindo o atendimento pleno, tanto aos doentes graves, como aqueles com sintomas moderados e leves”, finaliza.
(Fonte: Jornal do Cariri)
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