Uma remessa com 36 mil doses de vacinas Oxford/Astrazeneca contra Covid-19 chegou ao Ceará nesta quinta-feira (16 de setembro). O novo lote vai ser utilizado para aplicação de segunda dose (D2) no estado, conforme o governador Camilo Santana (PT). Durante a manhã, um lote com 104 mil doses de Pfizer/BioNTech também chegou ao Ceará.

"Recebemos esta noite 36.000 doses de AstraZeneca, que serão utilizadas para a segunda dose dos cearenses. Aguardamos novos lotes da vacina, para completarmos o ciclo vacinal da nossa população. Na manhã de hoje também chegou um lote da Pfizer, com 104.130 doses", comentou o governador.

"Até o momento foram aplicadas 8.839.666 doses em todo o estado. Juntos estamos superando essa pandemia", complementou Camilo. Nesta quinta, o estado decidiu seguir a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidade, apesar da nota do Ministério da Saúde.

Vacinação de adolescentes sem comorbidade
Os adolescentes entre 12 e 17 anos do Ceará que não têm comorbidade vão continuar sendo vacinados contra Covid-19 no Ceará. A decisão foi tomada nesta quinta-feira em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-CE), que reúne secretarias municipais e governo do estado.

Nesta quarta-feira (15), o Ministério da Saúde publicou uma nota informativa em que volta atrás sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Contudo, a decisão estadual decidiu não acatar a orientação ministerial.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que a Pasta e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado (Cosems-CE) apoiam o posicionamento do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) de cobrar posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre a autorização de uso do imunizante Pfizer no público entre 12 e 17 anos com ou sem comorbidade.

O órgão estadual também reiterou que a Nota de Recomendação de Suspensão da vacinação de adolescentes emitida pelo Ministério da Saúde foi baseada em uma decisão unilateral. Os órgãos solicitam uma discussão pactuada do assunto em Comissão Intergestora Tripartite (CIT) entre União, estados e municípios.

Sem registros de eventos adversos
O Ceará já vacinou 196.83 adolescentes, sem registros de eventos adversos pós-vacinação (EAPVs) graves. A Sesa reforça o entendimento que a imunização desse grupo é fundamental para as metas de diminuição de circulação viral e consequentemente abrandamento dos efeitos da pandemia e prosseguimento do plano de retomada das atividades econômicas no Ceará.

Fonte: G1 CE

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