Foto: Thiago Gadelha / SVM

O Ministério da Saúde (MS) recuou e decidiu retomar a orientação para a vacinação contra a Covid-19 de adolescentes sem comorbidades. Durante coletiva na noite desta quarta-feira (22 de setembro), o secretário-executivo, Otávio Moreira Cruz, justificou que a suspensão era uma “medida cautelar”.

Ele acrescentou que "os benefícios da vacinação são maiores que os eventuais riscos de efeito adversos".

"Vamos retomar, priorizando os grupos com imunidade mais deficitária. A partir de hoje, (os adolescentes) voltam a fazer parte das vacinas do MS", afirmou.

Segundo a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, o Governo possui quantitativo suficiente para enviar doses para a imunização de adolescentes com ou sem comorbidades. 

RECOMENDAÇÃO CITAVA 'EVENTOS ADVERSOS'
Na última quinta-feira (16), o Ministério recomendou que estados e municípios imunizassem só as pessoas de 12 a 17 anos com comorbidades ou privadas de liberdade. 

Pela orientação anterior, o restante deste grupo etário, incluindo quem já havia tomado a 1ª dose, não deveria mais ser imunizado. Como justificativa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mencionara um óbito em investigação e leves eventos adversos em jovens.

Depois, o próprio gestor informou que a morte investigada não foi causada pela vacina da Pfizer.

No mesmo dia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou somente aplicação da Pfizer em adolescentes no Brasil, enfatizou não haver evidências para a medida. Alguns estados não acataram a recomendação. Dentre eles, o Ceará.

Fonte: Diário do Nordeste

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