FOTO: Josimar Segundo

Na noite desta quarta-feira (13 de outubro), o deputado federal cearense Capitão Wagner (PROS) participou de jantar e reunião política em um restaurante de Juazeiro do Norte. No local, além de médicos para debater as questões de saúde pública, estiveram presentes lideranças políticas da região do Cariri, como o empresário Gilmar Bender, cotado para ser seu candidato a vice-governador do Ceará em 2022.

Indagado pela nossa reportagem sobre a indicação de Gilmar, Wagner foi pragmático, mas demonstrou simpatia pelo nome do empresário. “O natural em qualquer disputa é que se apresente a cabeça (de chapa) e se junte o grupo de partidos […] São muitos partidos e a gente não quer impôr um nome. Nosso interesse é ter alguém do Cariri. Se for consenso entre os partidos, o nome dele (Gilmar) será muito bem acolhido”.

Capitão Wagner comentou, ainda, a fusão dos partidos Social Liberal e Democratas, que deu origem à União Brasil, que deve ser a sigla de candidatura do parlamentar para o governo do Ceará em 2022. “Momento histórico. A união de dois grandes partidos, o PSL e o DEM. Minha candidatura deve ser abrigada neste partido. Eu devo assumir a presidência dele. Estamos levando muitos detalhes para esse partido”.

Sobre a importância de um eventual apoio formal à sua candidatura a governador por parte do ex-senador Eunício Oliveira, Capitão Wagner foi só elogios. “As lideranças que estão no guarda-chuva do senador Eunício são muito fiéis a ele. Exemplo, para fechar Missão Velha, para fechar Aurora, para fechar Santana, e muitos outros municípios, a gente precisou que essas lideranças entrassem em contato com o senador Eunício, e ele liberou esses fechamentos. Acredito que ele também estará conosco”.

Vale ressaltar que, no último dia 31 de agosto, Eunício afirmou em entrevista à Rádio Vale FM de Juazeiro do Norte que, ainda que venha a apoiar o militar, possível candidato de Jair Bolsonaro, na disputa ao governo estadual do Ceará, apoiará Lula para presidente. O petista é detentor absoluto da lealdade do ex-senador, que já foi seu ministro das Comunicações entre 2004 e 2006.

Fonte: Site Miséria

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