04/06/2022

Tem gente que não consegue começar o dia sem uma boa xícara de café. Se você é parte desse time, saiba que o risco de ter uma morte prematura pode ser menor do que entre quem não toma café.

Um estudo de observação mostrou que beber café, com ou sem açúcar, reduziu o risco de morte em até 30% durante os sete anos de análise. A pesquisa foi publicada no periódico The Annals of Internal Medicine no dia 31 de maio.

Como o estudo foi feito
Os pesquisadores analisaram dados de consumo de café de 170 mil pessoas que tinham de 37 a 73 anos. As informações eram do biobanco do Reino Unido, uma grande base de dados de saúde da população britânica. No período analisado, 3.177 mortes foram registradas.

Os pesquisadores levaram em consideração alguns fatores, como gênero, etnia, nível de escolaridade, uso de cigarro, peso, altura e dieta, e descobriram que aqueles que tomavam café sem açúcar apresentaram risco ainda menor de morrer.

Quem bebia mais de duas xícaras viveu mais
A maior redução (29%) se deu entre aqueles que bebiam de 2,5 a 4,5 xícaras por dia. Entre quem adoça o café, o risco de morte foi menor entre quem tomava de 1,5 a 3,5 xícaras diárias. A pesquisa não conseguiu chegar a conclusões sobre os consumidores de café com adoçante.

Mas é preciso cautela. Por se tratar de um estudo de observação, os dados não são conclusivos, ou seja, não se pode provar que o café reduz risco de morrer, já que há outros fatores envolvidos, como um estilo de vida saudável, alimentação e rotina de atividade física.

É consenso entre especialistas de que a quantidade máxima recomendada por dia de café é de 400 mg de cafeína, equivalentes a três ou quatro xícaras médias de café coado. Consumindo nessa quantidade, você potencializa os efeitos positivos do café.

Doses elevadas da bebida podem induzir efeitos negativos, como taquicardia, palpitações, insônias, gastrite, ansiedade, refluxo gastroesofágico, tremores, dores de cabeça e náuseas.

Fonte: UOL

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