Paciente tem 43 anos e mora no Interior. Foto: Shutterstock

Mais um caso de varíola dos macacos foi confirmado no Ceará pela Secretaria da Saúde (Sesa). A segunda confirmação é de um morador do município de Russas, um homem de 43 anos. Ele está em isolamento, segundo a pasta informou neste domingo (3 de julho de 2022).

O novo diagnóstico da monkeypox no Estado saiu nesse sábado (2). O segundo caso vem três dias após o primeiro, quando foi confirmada a doença em um homem de 35 anos, morador de Fortaleza que este no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Outros oito casos suspeitos seguem em investigação no Ceará: Fortaleza (6), Juazeiro do Norte (1) e Guaramiranga (1). Essa última cidade é uma nova suspeita. 

"Em todas as notificações foram aplicadas as medidas recomendadas, como isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento", pontua a  Sesa. 

No total, o Ceará conta com 18 notificações de casos suspeitos de varíola dos macacos, com oito já descartados e o resto em investigação.  Foram descartados casos nos municípios de Fortaleza (2), Maracanaú (1), Cedro (1), São Gonçalo do Amarante (1), Caridade (1), Caucaia (1) e Ocara (1). 

O QUE É A VARÍOLA DOS MACACOS?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que a doença recebeu esse nome porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos mantidas para pesquisa, em 1958. Somente em 1970, foi detectada em humanos. A varíola dos macacos é causada pelo vírus monkeypox.

Apesar de ser da mesma família da varíola humana, o patógeno causador da doença dos macacos tem menor risco de complicações. Segundo a OMS, a enfermidade é encontrada na África Central e Ocidental, onde há florestas tropicais e os animais que podem transportar a doença.

Ocasionalmente, pessoas com varíola são identificadas em outros países, após viagens de regiões onde a varíola é endêmica. 

QUAIS OS SINTOMAS?
Segundo a OMS, os sintomas duram entre duas e quatro semanas, mas desaparecem por conta própria sem tratamento. A orientação é que as pessoas com os sinais descritos abaixo procurem orientação médica e comuniquem possível contato com alguém infectado. Veja os sintomas: 

Febre;
Dores de cabeça intensa, musculares e/ ou nas costas;
Baixa energia;
Linfonodos inchados;
Erupções cutâneas ou lesões.

Geralmente, a erupção se apresenta de um a três dias após o início da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, cheias de líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, secar e cair.

Segundo o órgão, o número de lesões em uma pessoa pode variar de alguns a milhares. A erupção tende a se concentrar no rosto, palmas das mãos e solas dos pés. Eles também podem ser encontrados na boca, genitais e olhos.

Fonte: Diário do Nordeste

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