Foto: GETTY IMAGES

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) descartou, nesta sexta-feira (1º de julho de 2022), mais três casos suspeitos da varíola dos macacos (Monkeypox), nos municípios de São Gonçalo do Amarante, Caridade e Ocara. Outros 10 casos seguem em investigação no estado, que confirmou o primeiro caso da doença na última quarta-feira (29).

A Sesa já havia descartado dois casos suspeitos em Fortaleza (1) e Maracanaú (1). A prefeitura de Cedro também se manifestou descartando o caso suspeito no município. O estado já notificou 17 casos suspeitos. O paciente com o caso confirmado tem 35 anos, é residente de Fortaleza e esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades que já registraram confirmação de casos.

Os 10 casos que estão em investigação são de pacientes dos municípios de Fortaleza (7), Caucaia (1), Juazeiro do Norte (1) e Russas (1).

Em todas as notificações, a Sesa afirma que foram aplicadas as medidas recomendadas, como isolamento, busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para elucidação do caso e para diagnóstico diferencial para outras doenças, que estão em processamento.

Sintomas e transmissão
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

"Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração", explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Dentro de um a três dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

"O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés", completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.

Fonte: g1 CE

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