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| FOTO: Prefeitura de Crato |
08/11/2022
Dos 36.815 casos de dengue registrados este ano no Ceará, 4.535 são de pacientes do Cariri, que fica atrás apenas de Fortaleza em números totais e percentuais de arboviroses. A região ainda soma 15.628 ocorrências de chikungunya e sete casos de zika vírus. São sete mortes por chikungunya este ano em Juazeiro do Norte, cinco em Barbalha e uma em Nova Olinda, além de um óbito por dengue em Mauriti. O período de chuvas na região desde a semana passada tende a agravar o quadro, já que o mosquito transmissor dessas doenças pode se proliferar ainda mais.
Além do número de casos, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) emitiu um alerta preocupante: o Estado voltou a confirmar a circulação do Sorotipo 2 da dengue, a linhagem com maior potencial de causar infecções. Ela circula em 35 municípios cearenses, cinco dos quais são do Cariri: Juazeiro do Norte, Barbalha, Milagres, Brejo Santo e Mauriti. Estas duas últimas cidades estão entre as 13 cidades cuja incidência de casos para cada 100 mil habitantes é classificada como “Muito alta”, o índice mais alto. Altaneira, Araripe e Jardim estão entre as cidades com maior infestação do aedes aegypti.
A Sesa recomenda atenção das gestões municipais aos ciclos de visitas domiciliares realizadas pelos agentes de controle de endemias, atividade considerada essencial “para ações de controle do vetor e educação em saúde para a população”. Dos seis ciclos recomendados, Barbalha e Juazeiro do Norte não enviaram informações sobre visitas domiciliares desde o terceiro ciclo.
Fonte: Jornal do Cariri
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