A vacinação contra a influenza será ampliada a partir da próxima segunda-feira (15 de maio de 2023) para toda a população acima de seis meses de idade em todo o estado do Ceará. O objetivo é garantir o avanço nas coberturas vacinais e otimizar o uso dos imunobiológicos.

Segundo a articuladora da Célula de Imunização da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Ana Karine Borges, é importante alertar, também, sobre a importância e o benefício da vacina para os grupos prioritários considerados de risco, que segue até o dia 31 de maio em todas as unidades básicas de saúde.

Borges reforça que o imunizante é seguro e eficaz, tanto individual como coletivamente. “A vacinação permite minimizar a carga viral e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas e a sobrecarga sobre os serviços de saúde. Lembrando, também, que a proteção conferida é de aproximadamente um ano”, explica.

A vacina contra a influenza é composta por vírus inativado e, portanto, não induz o desenvolvimento da gripe. Entretanto, pessoas com quadros febris ou que tenham suspeita de covid-19 devem aguardar o fim dos sintomas para receber o imunizante.

Sobre a campanha
Apesar de todos os esforços empreendidos nos 46 dias de campanha, desde março de 2023, conforme dados do painel LocalizaSUS, o Ceará apresentou um percentual de aplicação de 43% e apenas 28,91% dos integrantes dos grupos prioritários receberam a vacina. Além disso, 39,3% dos casos confirmados da doença estão na faixa etária de cinco a 69 anos de idade.

O imunizante é um dos mais importantes disponíveis para prevenir síndromes respiratórias causadas pelo vírus da influenza. Sua fórmula foi elaborada para proteger contra os tipos mais comuns – A (H1N1) e B (H3N2) – que circulam a cada temporada.


Dose de reforço bivalente contra a covid-19
Nessa estratégia, Borges destaca que, na oportunidade em que a vacinação contra a influenza será ampliada para população em geral, é importante aproveitar para atualizar o esquema vacinal contra a covid-19 por meio da dose de reforço bivalente para todas as pessoas maiores de 18 anos. “Essa população precisa ter recebido pelo menos o esquema primário e deve obedecer o intervalo mínimo de quatro meses a partir da última dose, além dos grupos prioritários na faixa etária a partir de 12 anos”, esclarece.

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