Um grupo de pessoas que foram demitidas das obras da transposição do Rio São Francisco, em Mauriti, ainda aguarda explicações. Mesmo com o trecho inacabado, cerca de 200 funcionários foram mandados embora, o que poderá refletir na economia da cidade, diz um ex-operário.

O trecho corresponde aos Lotes 6 e 7, do Eixo Norte e Trecho II da transposição.
em Mauriti (Cariri), São José de Piranhas e Cajazeiras no estado da Paraíba. Em Mauriti a situação é mais complexa por conta da situação deixada pela construtora nas estruturas civis, dizem os moradores.

As máquinas foram retiradas do local no dia 15 de agosto, quarta-feira. Desde então, cerca de 200 funcionários que contavam com o emprego até a finalização das obras, não têm mais renda fixa mensal. "Voltamos a sofrer com o desemprego", diz Evilázio Teixeira, que trabalhou no local.

Um dos motivos da paralisação seria a inadimplência do Ministério da Integração Nacional com a Construtora Queiroz Galvão. Há cerca de três meses a construtora estaria sem receber o pagamento, diz Evilázio.

O Miséria tentou contato com representantes da empresa, mas não houve resposta. A reportagem também tentou, via telefone, conversar com representantes do Ministério da Integração nos canteiros e ouviu a orientação para conversar com os assessores em Brasília.

Após envio de e-mail com quatro perguntas, não houve resposta mesmo após confirmação de recebimento por parte do Ministério. Um repórter conversou com a assessoria de Brasília 24 horas após o envio das perguntas, mas não houve esclarecimentos.

Os questionamentos enviados foram:
- A União confirma a demissão?
- Qual motivo da suposta paralisação?
- As obras estão conclusas?
- Há previsão de retomada dos serviços nos locais mencionados?    (Site Miséria)

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