Evento do PSL Ceará reuniu setor jurídico e voluntários da campanha de Jair Bolsonaro. FOTO: Thiago Gadelha |
Segundo
o presidente estadual do PSL, Heitor Freire, também eleito, para a Câmara dos
Deputados, o número de fiscais voluntários do partido deve chegar a 15 mil no domingo, número
50 vezes maior do que o registrado no primeiro turno. “Já temos mais de 9 mil
inscritos”, afirmou. “Só mesmo Deus pra retribuir essa fiscalização. É uma
missão de Deus mesmo”, disse, antes de encerrar discurso com o lema “Brasil
acima de tudo, Deus acima de todos”. Os novos fiscais, de acordo com Heitor,
foram recrutados junto a grupos conservadores de direita, no Whatsapp e no
Facebook. “Eles vão fiscalizar boca de
urna, urnas quebradas e problemas nas urnas que comprometem a
lisura dessa eleição".
O
trabalho dos delegados, representantes de Zonas e fiscais vai ser coordenado
pelo deputado federal eleito, Delegado Cavalcante, que também atacou as urnas.
“Houve muita fraude. Eu acredito que, se não houvesse isso, o Bolsonaro teria
vencido no primeiro turno”, disse sobre a ação “preventiva” de aumentar
drasticamente o número de fiscais. “A gente mapeou os locais mais vulneráveis,
e eu acredito que vai ter fiscal em todos os recantos dos 184 municípios”,
finalizou.
Estratégia
O
ataque às urnas é a continuidade de um discurso com aparente pretensão de
deslegitimar qualquer resultado desfavorável a Bolsonaro, que, mesmo obtendo
quase 18 milhões de votos de dianteira no primeiro turno, abriu o
pronunciamento após a apuração levantando dúvidas sobre os equipamentos. A
insistência no assunto fez o TSE publicar, na segunda-feira (22), um documento
enumerando oito barreiras físicas e mais de 30 barreiras digitais para qualquer
fraude nas urnas, assim como diversos mecanismos para auditar a votação. (Diário do Nordeste)
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