FOTO: Guto Vital
Investigados ouvidos pela Polícia Federal após a 2ª fase da Operação Bricolagem nesta sexta (5), confessaram um esquema de empresas de fachada que prestam serviço para prefeitura de Granjeiro. As suspeitas são de desvio de dinheiro público, fraude em licitação e falsidade documental. 

Um aparelho celular, um computador e diversos documentos foram apreendidos em Várzea Alegre e Farias Brito, onde estão os prédios. Estes municípios, no entanto, não são investigados.

De acordo com a delegada Maria Josefa Lourenço, esta fase da operação iniciou há cerca de três meses. A PF analisou o material coletado e expediu quatro mandados de busca e apreensão.

Um dos investigados é assessor do prefeito de Granjeiro, que não teve nome revelado por conta do sigilo da apuração.

Entre as pessoas intimadas a depor nesta sexta, dois homens se apresentaram de forma espontânea. Foram eles que confirmaram um esquema de laranjas - pessoas que emprestam o nome e figuram como donos de empresas de fachada.

Policiais conversaram com vizinhos dos imóveis, que afirmaram não perceber atividade comercial nos prédios, e que permanecem fechados o dia inteiro.

Ainda segundo a PF, uma das empresas recebeu somente no ano passado cerca de R$ 1,4 milhões por prestação de serviço a municípios cearenses. A polícia não revelou que tipo de serviço foi prestado.

A PF estima que em três meses deverá ter encerrado as investigações e o documento final será entregue ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região. 

(Fonte: Site Miséria)

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