FOTO: Fabiane de Paula
A taxa de desocupação no Ceará em 2018 foi maior para mulheres, negros e pardos e jovens de 14 a 29 anos. A constatação é da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais divulgada nesta quarta (06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

De acordo com a pesquisa, enquanto para os homens a taxa de desocupação era de 11,1%, entre as mulheres chegava a 12%. Para os negros ou pardos, o índice chegou a 12,3% contra 9,6% entre os brancos.  

Os jovens de 14 a 29 anos também têm tido maiores dificuldades para conseguir como colocação no mercado de trabalho. A taxa de desemprego dos mesmos é de 21,4%, enquanto na faixa de 30 a 39 anos é de 8,1% e de 4,8% para quem tem 50 anos ou mais. 

Informalidade 
Com a demora na retomada de geração de postos de trabalho, a informalidade atingiu 57,4% do total de ocupados (3,61 milhões) no ano passado, segundo o IBGE. De acordo com o levantamento, mais de 2 milhões de pessoas no Ceará trabalhavam na informalidade em 2018. 

Parte daqueles que conseguiram emprego, cerca de 11,5% dos ocupados ou 469 mil pessoas, estavam sendo subaproveitadas, ou seja, gostariam e teriam disponibilidade para trabalhar por mais tempo. 

Rendimento e desigualdade
Com os níveis de desemprego e informalidade, a renda domiciliar per capital do cearense é foi de apenas R$ 848 em 2018 – valor abaixo da média nacional de R$ 1.337. Além dos baixos ganhos, a desigualdade no Estado, medida pelo índice de Gini, também é considerada alta, chegando a 0,548. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade no local analisado. A média brasileira apresentou índice de 0,545.                             (Diário do Nordeste)

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