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A mudança para Unidade de Conservação viabiliza aporte de recursos |
Juazeiro do Norte. O único espaço de reserva ambiental, em uma cidade que vem tendo um adensamento populacional e urbano surpreendente nas últimas décadas, poderá se tornar Unidade de Conservação (UC), com critérios legais de proteção. Atualmente, o Parque Ecológico das Timbaúbas é apenas delimitado como uma área de interesse ambiental, mas sem uma legislação que o proteja efetivamente de mudanças como construções que poderão avançar no futuro.
A discussão em torno do assunto nesta semana, veio com a proposta de criação de um conselho gestor para a área, junto ao Conselho Municipal de Meio Ambiente. A administração do Parque passou a ser feita recentemente pela Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (Amaju).
Com o conselho gestor, haverá uma coordenação do Parque, onde serão trabalhadas as mudanças a curto, médio e longo prazos do local. A revitalização dos equipamentos que já existem na parte superior da área, com equipamentos de cultura, lazer e esporte, será realizada como forma atrair a população para frequentar o espaço.
"Queremos que o local mantenha uma interação benéfica com a sociedade", diz o superintendente da autarquia, Eraldo Oliveira. Ele afirma que todas essas questões relacionadas à proteção legal do espaço e à melhoria dos equipamentos vêm sendo estudadas e, até o mês de maio, deve ser apresentado um esboço do projeto.
É a maior área de concentração verde de Juazeiro do Norte, com cerca de 640 hectares, e que concentra um grande manancial hídrico. As desapropriações para área, iniciadas em 1995, após vários debates e lutas pelos juazeirenses, ainda não foram concluídas. Reconhecido por decreto em 1997, o espaço poderá ser a única área de preservação do Município a desenvolver projetos com recursos federais.
Para que seja criada a Unidade de Conservação, deverá haver também um plano de manejo, para a compensação ambiental. (Diário do Nordeste) Cariri Principal
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