Preço médio da gasolina se retrai em 10 municípios

Entre a primeira semana de junho e a primeira semana de agosto, o preço médio da gasolina no Ceará apresentou redução em 10 dos 16 municípios cearenses pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), os três municípios pesquisados (Caucaia, Fortaleza e Maracanaú) apresentaram queda no período.

Na Capital, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 3,968, na primeira semana de julho, para R$ 3,938, na primeira semana de agosto, segundo o levantamento de preços realizado pela ANP. Ao todo, 71 postos de Fortaleza foram pesquisados. O menor valor encontrado foi R$ 3,91, e o maior, R$ 3,99.

Na RMF, o menor valor médio do litro da gasolina foi registrado em Maracanaú (R$ 3,937) e o maior em Caucaia (R$ 3,945). No início de julho, o preço nesses municípios era de R$ 3,968 e de R$ 3,951, respectivamente. No Estado, o valor mais alto foi encontrado em Morada Nova (R$ 4,088) e o mais baixo no Crato (R$ 3,801). Na primeira semana de julho, o preço médio mais alto havia sido encontrado em Canindé (R$ 4,129) e o mais baixo também no Crato (R$ 3,834).

O levantamento também inclui os municípios de Beberibe, Crateús, Icó, Iguatu, Ipu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Quixadá e Sobral. Ao todo, foram pesquisados 202 postos nos 16 cidades.

Questionado sobre as últimas variações, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE) disse que não é de sua competência a missão de formar ou informar preços. "Essa função é de cada revendedor, que conhece os custos de operação da sua atividade. O mercado é livre e se auto regula conforme a concorrência entre seus agentes", disse o sindicato, em nota.

Sem aumento

Em meados de julho, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que a empresa não previa nenhuma alteração no preço da gasolina. Os valores da gasolina e do diesel vendidos pela estatal estão acima das cotações internacionais desde 2015, quando foram realizados os últimos aumentos.    (Diário do Nordeste)